RELEMBRAR O FUTEBOL

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MOR

Enquanto se discute sobre a seleção do Brasil que vai a África do Sul disputar mais uma copa do mundo é fazer uma boa revisão no que aconteceu nos Estados Unidos, na Copa de 1994, quando a seleção da Itália bicampeã e o Brasil com o titulo de tricampeã, chegava a uma final tentando o tri e pentacampeão.

Naquele momento duas poderosas seleções com os maiores astros do futebol mundial iriam se enfrentar numa final de copa do mundo, quem realmente seria o campeão, no pensamento dos torcedores dos dois paises em confronto, a Itália sóbria do poder da sua seleção a famosa Azurra tão falada lá pelo ano de 1934 e 1938 e 1982, quando chegou ao tri-campeão mundial por outro lado à seleção do Brasil, também tri-campeão nos anos de 1958 e 1962 e 1970, duas seleções que chegaram ao tri-campeonato e copas sucessivas e logo na terra do Tio Sam, pais de esportes diferentes em todas as épocas.

Brasil e Itália já eram grande rivalidade, entre as duas seleções, naquele momento em jogos internacionais principalmente em futebol, o esporte das multidões a comparar com a rivalidade no esporte na Nova Zelândia x África do Sul no rugby ou contra o Canadá na Rússia Hoky no gelo ou ainda em Boston Celtics x LA Lakers na NBA ou Portugal x Brasil no críquete. Qual seria a solidez da seleção italiana, para aquela partida e ganhar da seleção do Brasil e sagrar-se tricampeã?

As duas seleções estavam se preparando, mas uma delas tinha menos de uma semana para a partida final e à outra um pouco mais, a Itália com jogadores lesionados e o Brasil apenas com um cartão vermelho que estaria fora da final. Lembrar os talentos italianos, como Roberto Baggio como o maior jogador na época e ainda Dino Baggio seriam eles parentes? Mas segundo a história não havia relação de parentesco entre os dois, enquanto aos defensores italianos estava a solidez de Baresi e Maldini em proteger o gol italiano com Pagliuca em baixo da trave.

O Brasil entanto, por seu lado não era a grande revelação daquela copa do mundo na terra do Tio Sam, mas tinha bons e grandes jogadores, na sua seleção tanto no ataque como na defesa como no ataque liderado por Romário e Bebeto, enquanto Dunga e Branco na defesa garantia ao goleiro Tafarel sua grandes defesas debaixo dos três paus, seria aquela a grande final que no momento é relembrada nesta crônica no período de dezesseis anos depois daquela majestosa partida em que o Brasil chegava a ser campeão, pela quarta vez.

Brasil entanto, por seu lado não era um time sem grandes jogadores, tanto no ataque como na defesa, o ataque seria liderado por Romário e Bebeto, enquanto Dunga e Branco seria sempre sólido na frente de seu goleiro Tafarel. Ele ia ser uma grande final, o tipo que seria lembrado por muitos anos para vir, o tipo que seria apertado e ir até o fio e, talvez, seria decidida por um único fator que poderia inclinar a pontuação em qualquer direção. Naturalmente, eu estava de salto seria em Itália.

O Brasil com a marca de tricampeã neste momento lembrava os grandes jogadores brasileirs O extraordinário Pelé, Leônidas da Silva a Pérola Negra, Romeu, Roberto, Zizinho, Garrincha o homem das pernas tortas que entortou a zaga da Rússia na copa do mundo da Suécia, Tostão, Zico, Didi o homem da folha seca, Friaça o Homem que desapareceu depois do Jogo com o Uruguai na copa de cinqüenta no Rio de Janeiro, enquanto a sua nova geração liderada por Romário foi mais do que capaz de manter os seus elevados padrões.

A Itália por sua vez já tinha cumprido um belo trabalho e podia orgulhar pelo tricampeão que era e até poderia ter liquidado a seleção do Brasil naquela copa do mundo, mas a sorte prevaleceu para o Brasil ali a famosa Azurra se dava por vencida diante da garra dos brasileiros dentro das quatro linhas do campo, pois a Itália tinha sofrido 120 minutos para vencer a Nigéria a seleção destaque da África naquela copa do mundo.

E agora que vamos ter uma copa do mundo na África qual seria a noção que levaríamos para a história do futebol setenta anos depois da primeira copa do mundo realizada na América do Sul, diante da evolução tecnológica em todo o mundo, em que o mundo chegou a uma aldeia cercada pelas comunicações, pela aviação, pelo transporte marítimo. Com televisão digital em terceira dimensão e ainda a internete que nos coloca a par de todos os acontecimentos no mundo moderno, no mundo da fome, no mundo dos acidentes geográfico, com vulcões, maremotos e terremotos que devastam países, por um lado avançamos, mas por outro lado regredimos neste mundo violento.

Estamos a menos de um mês para iniciar a Copa do Mundo na África do Sul, que seja uma copa de união de congraçamento e que nada de ruim venha acontecer durante este grande evento na grande África.

São José/SC, 14 de maio de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 14/05/2010
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