Amores que matam

Minha vida já foi melhor quando as minhas paixões só estavam nos “outdoors”. Agora um amor consciente que veio de uma garota que até parecia inocente, destruiu minha rotina.

Procurando por minhas begônias encontrei-me com minhas noites de insônias, eu disse “tenho que partir, pois não posso ferir minhas tradições, agora que minhas emoções bateram de frente com o seu destino”. Ali naquele altar eu já vi passar “noivas” baixinhas, noivas altonas, noivas magrinhas, noivas gordonas! Noivos estressados nas passarelas das incertezas.

Umas noivas exibem inteligência, outras esperteza, outra o melhor de suas belezas. Umas noivas buscam o “amor” que a ferrugem não come! Outras se arriscam no amor que tudo consome. As noivas adolescentes pagam pra ver o desconhecido, as noivas maduras sofrem com os amores empobrecidos. Amores que matam são aqueles “eu devia ter feito diferente! Se eu tivesse dinheiro teria conseguido! Se eu fosse sucesso teria conseguido e se eu fosse formado teria conseguido”!

Trabalho infantil mata. Mas o pior trabalho infantil que te mata é trabalhar numa profissão ou atividade que não te conduz a realizações! E você continua trabalhando por dinheiro ou status! O espaço está aberto para questionamentos! Todos estes amores são consagrados e estão enraizados dentro dos seres humanos!

Meus “olhos” são duas janelas e milhões de cenas já passaram por “elas”! Umas cenas estão gravadas em minha mente, outras em meu coração! Umas cenas obscuras, outras “as sete maravilhas”, outras tão atrevidas que abalaram minhas “emoções”!