Ele estava certo

– Ele estava certo!

Ouvi essa exclamação, em tom exaltado, de um grupo de amigos, amáveis e generosos leitores de minhas crônicas, publicadas no site do Recanto das Letras, e enviadas por e-mails aos que me distinguem com seus endereços eletrônicos. Agradeço-lhes a paciência e a liberal disposição para lerem os meus escritos.

Falava eu da exaltação dos meus circunstantes em descontraídos bate-papos, ao se referirem às palavras proféticas do destemido general Mourão Filho, em livro publicado pela Editora Olympio, de Porto Alegre, nos idos de 1978.

Peço vênia ao leitor para reproduzir, novamente, as proféticas palavras de tão expressiva figura militar. Garanto-lhe, porém, que não será mera repetição o que tenho a compartilhar com vocês.

Eis o que nos foi revelado:

“Ponha-se na Presidência da República qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de bajuladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e que tudo que faz está certo. Em pouco tempo, transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.

Por três vezes, esta é a terceira, reproduzi em minhas crônicas as palavras proféticas do general Mourão Filho. Ele jamais pensou que Luiz Inácio da Silva, cujo epíteto “Lula” foi incorporado ao nome por conveniência política, fosse eleito presidente da República. O militar conhecera outro medíocre personagem da história, autor do extermínio de milhões de pessoas inocentes e indefesas: Hitler, um louco que os bajuladores à sua volta, brandindo elogios, o transformaram em gênio do mal.

Teria o general escrito essa sentença por conhecer o passado desumano e imperialista do ditador germânico ou anteviu, como visionário, a trajetória de seu similar brasileiro?

O general não conheceu como presidente do Brasil o semi-analfabeto Lulla, hoje empunhando as rédeas do poder, achando que tudo que faz está certo; nem tampouco o viu como se apresenta agora, um estadista. Elle, elevado às alturas por excesso da propaganda institucional e partidária, embriagado pela bajulação de políticos desonestos, empresários oportunistas, sindicalistas aproveitadores, população de baixa escolaridade e intelectuais da esquerda retrógrada e mal intencionada, está mais para o monstro perigoso referido por Mourão Filho.

Desconhecido mundo afora como o falastrão enganador de milhões de brasileiros, Lulla atualmente se revela falso líder, despreparado para funções relevantes. Exemplo disso é o caso recente das negociações para evitar a construção da bomba atômica pelo Irã, país de seu amigo e ditador que nega o holocausto dos Judeus, por Hitler, seu mais identificado espectro político.

Luiz Inácio pretende, ao deixar a Presidência da República, ser Secretário-Geral das Nações Unidas. Não sei como, mas esta é sua intenção. Sem falar inglês e agredindo a língua nativa com absoluto descaramento, não se importando com as metáforas futebolistas às vezes sem nexo, pronunciadas ao sabor dos aplausos bajuladores de seus desatentos ouvintes, deseja como o estadista que se julga transformado, representar as nações civilizadas do mundo.

Os mandatários de países como Estados Unidos e de grande parte da Europa já não o vêm como “o cara”, “um dos homens mais influentes do planeta” ou merecedor de títulos honoríficos, estes concedidos por conveniências políticas internacionais. A comunidade internacional o julga como realmente o é: um político medíocre, falastrão, mal intencionado, amigo de ditadores sanguinários, injusto com as administrações federais brasileiras anteriores, embora tenha sido seu herdeiro privilegiado.

O Brasil de hoje deve, e muito, ao de ontem. Lulla é injusto, agressivo com os antecessores colegas de Presidência e irresponsável ao negar os avanços econômicos e sociais do Brasil antes da República Sindicalista, implantada a partir de 2003; não reconhece o valor que lhes cabe na história tupiniquim.

Lulla, pelo que tudo indica, é, repito, o monstro perigoso previsto por Mourão Filho. Acompanhado dos ditadores de Cuba, Venezuela, Bolívia, Peru, Líbia e Irã, talvez ensaie novos vôos rumo aos seus desejos malsãos.

A eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República servirá para esconder os malfeitos da administração lulista, os escândalos patrocinados por um contingente desonesto de apaniguados sindicalistas, amigos e correligionários de “ficha suja”. Servirá, também e infelizmente, para perpetuar o petismo no poder, o que nos levaria ao pior dos momentos de nossa conturbada história política.

Como costumo dizer: que Deus nos livre!