Foto:Vista da minha varanda,Lomba Grande


Que lixo, que porcária estes versos sairam de um aterramento sanitário!*

Manhã linda de sol em Lomba Grande!Depois de uma semana de chuvas, é maravilhoso ver o astro-rei.

Depois de fazer meu poema para o mote do Poesia On-line, fui checar meus e-mails e deparei-me com o comentário acima em um dos meus inúmeros textos publicados no Recanto das Letras.

Já passei da fase de ficar “cochada” com este tipo de comento, transpus até mesmo a etapa de “colecionar “ comentários.

O referido texto é uma mensagem de aniversário, ofertada a um amigo jurista e poeta (2006), que por força da profissão, deixou a poesia “de lado”. Omiti o nome da pessoa a pedido da mesma. (Eu respeito solicitação.)

O senhor Marcos Santos, autor do comentário, pode ter razão. Não sei quais motivos o levaram a ler tal texto e confesso que,ele, poema, é bem “comunzinho”... (Um feliz aniversário carinhoso, porém escrito rapidamente e publicado para ser “melhorado” depois, mas o depois acabou virando permanente. (Estamos em 2010)

O senhor Marcos Santos levou-me a algumas considerações, nesta ensolarada manhã de sábado:

“Que lixo!”... Que bom que ele considera minhas palavras um lixo.

Na concepção ecológica , lixo é tudo o que não tem utilidade momentânea, porém pode ser reciclado,transformado em outra coisa,pode dar e dá emprego a muita gente...principalmente, num país como o nosso, onde o desemprego campeia solto...

“que porcária”... (eu diria porcaria)...

Porcaria lembra porco (no horóscopo chinês, eu sou porco (1959)... Porcos!!! Confesso que não como carne de porco por não gostar da mesma.

Porcos são animais tão lindinhos quando nascem...E, quando, crescem? Eles fornecem uma carne muito saudável, dizem até que tem menos gordura que a carne de gado...(não posso afirmar porque não sou nutricionista)...

Antigamente, os porcos chafurdavam no lixo (atualmente, são criados em confinamento)... Pobres porcos perderam a diversão! Aqui em Lomba Grande, ainda há porcos que podem ser felizes. São criados soltos no pátio das casas (bem no interior de localidade, né)... Na zona urbana, é proibido...

O senhor Marcos Santos despertou minha vontade de ter um porquinho de estimação... Chamar-se-ia Ping ...para combinar com Ding e Ling, minhas gatas ... Márcio, meu marido é que não iria gostar nadica de nada... MAIS BICHOS... QUATRO NÃO CHEGAM!!!!

“estes versos sairam de um aterramento sanitário!” (Eu escreveria saíram)...

Que bom, digo eu! Ao menos não foram jogados num lixão a céu aberto, onde o chorume infiltra-se no solo, contaminando-o e também ao lençol freático... Ou pior ainda, lançados nas águas de um rio, ou mar, onde a poluição hídrica aumentaria ainda mais...

Aterro sanitário, bem construído, é uma maneira bem eficaz de “acomodar” lixo sólido que não foi
reciclado.

Ao senhor Marcos Santos agradeço o comentário feito e a oportunidade, por ele oferecida, de fazer-me PENSAR. _ Mente vazia é oficina de Lúcifer!... (Sai “de retro”, Satanás!)

Ao senhor Marcos Santos deixo as palavras do Senhor Fernando Rocha, num comentário feito ao mesmo texto:

“gostei da tua mensagem... parabéns... mas... Sobre os dois últimos versos, seria bom uma pequena alteração... "...que Deus te dê guarida em seu seio eterno..." parece que desejas a morte a quem faz aniversário...não caem bem...”FR

Educado, elegante, gentil... Ele fez uma correção, com a qual, eu concordo plenamente, mas que ainda não retifiquei por falta de tempo ou até mesmo esquecimento.

Ao senhor Marcos Santos recomendo, também, uma ótima aquisição (Encontrada em qualquer boa casa do ramo,aqui no sul, chamamos de livraria): UM DICIONÁRIO OU UMA GRAMÁTICA DE QUALIDADE!




Por Denise de Souza Severgnini, Bióloga, Botânica, Professora e “poeta” nas horas de folga


*Comentário recebido em um texto meu  no Recanto das Letras.

http://www.recantodasletras.com.br/mensagensdeaniversario/204808


Obs.: Perdão, MIBS, meu amigo aniversariante... Recebeste o lixo de minha alma como presente de aniversário em 2006!!! rs rsrs

Ainda bem que em 2010, eu vou tirar um tempo, juro... E vou até ti, dar-te um abraço de quebrar costelas (Agradeça ao senhor Marcos Santos... Tu sabes que eu sou “ruim” de sair de casa, né?!!!)

Beijos a Marcos Santos, a Fernando Rocha, a MIBS e ao meu pai Victorio Severgnini (sem acento porque ele era italiano) que no meu aniversário de oito anos, ofertou-me de presente um DICIONÁRIO.