O que é o amor?

Indagações ou afirmações? Afinal o que vem a ser o Amor? O inicio, o meio ou o fim? Sim, que vem a ser o amor? Não poderia deixar de questionar, mas a quem questiono? A quem pergunto, ou será para o que quero saber. Eu não sei, sabes? Aliás, quem sabe o que é o amor? È amigo! Indagações me vêem agora, mas estás ai, quieto, se perguntando, aonde vai tantas interrogativas. Realmente nem quero me perder nessa idéia, mas afinal, me dizes o que é o amor? Há tempo tenho tentado um sentido em amar. Mas afinal, o que é o amor? È, alguém tem que responder, abstrato e perdido no passado em algum lugar bem longe,está o amor.Perguntas sempre são elaboradas, ou passamos tempo em responder com palavras complicadas, ou então evitamos o pensar, e saímos tropeçando de encontro com pessoas, sem sentir o sentido, vamos levando o barco sem direção. “Não quero compromisso.” Muitos dizem, mas afinal, que compromisso então se refere? Afinal, o seu corpo, sua alma, não é o compromisso que cada um trás na busca de se fazer o melhor possível? Compromisso: palavra não aplicada por muitos em lugar devido. Afinal, o que então as interrogativas com o compromisso de lhe explicar o amor, estão te conduzindo? Belas são as teorias. As relações são estudadas, as dicas, as técnicas, mas não vejo em nenhuma o propósito de conduzir a relação por onde o abstrato e sem sentido amor foi enterrado. As fugas a cada momento tornam-se presentes, latentes, mas há um descompasso muito forte, e vem a idéia do amor associado ao ciúme, á competição, ao preconceito de ser feliz.Sim, amigo, estás ai a me ler e te falo do preconceito de ser feliz. O conceito de felicidade, não está mais associado a paz, a bem estar, a um leve corpo e alma embalados na lua e envolvidos em uma suave brisa tornando um só momento ímpar de paz. É de muita paz. Há um conceito de felicidade associado integralmente em TER. Sim, em ter que ter e não ter que dar nada. A famosa coleção de trabalhos e o dinheiro entrando, as compras realizadas, os bens acumulando e o concreto é apenas um pedaço de homem cansado, um corpo pesado, desencontrado da alma, da vida, mas que vida? E o amor? Ah! Amigo, não me deixes terminar essas soltas interrogativas sem te afirmar com meu sangue e minha alma em fervor, o conceito do amor.Ah! Não vá agora, vem , te acomodas aqui, bem no cantinho secreto de meu coração e sentes o pulsar do sangue vermelho e quente, repleto de amor.O princípio de todas as coisas: O amor de Deus, e em todos esse amor, nos foi doado . O amor não pergunta quanto vou receber, o que vou receber, o porquê vou receber. O amor é doar, é dar, é fazer, é acontecer. O amor não deixa rasto de solidão, ele por si, é completo de satisfação, de afeição. O amor não quer saber em que direção está voltado, ele te toca e nem consegues sentir de que lado chegou. Vem como um toque de brisa, mas cresce como o fogo abrasador, e se faz explodir de carinho, de prazer, de afagos. Não me perguntes mais o que é o amor.Vem aqui, perto de mim, e sentes meus lábios a tocar em tua alma, o calor de meus dedos percorrendo teus sangue e aquecendo tuas veias, o sangue borbulha, pois agora ele ferve de desejo, ele ferve de amor.Não me fales da noite sem antes me segurares a mão e sentires a força que há quando os nossos toques se firmam, não me falas de solidão, pois o amor, devasta esse sentido de sentir-se só. Vens agora, não esperas mais um segundo, vens comigo e seguras em tuas mãos meu coração, ele é único.Com a força do princípio, te provoco para comigo seguires e o meio que teremos é o sentido da paz que encontraremos um nos braços do outro com o fim de dormirmos e quando acordarmos sentiremos o sol em busca do calor de nossos corpos e almas,agora a descansar em uma explosão de amor.

Fatimiha
Enviado por Fatimiha em 25/05/2010
Reeditado em 29/09/2010
Código do texto: T2279305
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