ITINERANTE

Hoje, quando vinha para o trabalho, de ônibus, passei perto de uma pensão que fica bem próximo a antiga rodoviária e vi na calçada, alguns colchões, o esqueleto de uma cama, algumas trouxas, umas malas antigas, que deduzi ser de alguém que está de mudança, inclusive, tinha algumas pessoas por perto.

Não era nada, não tinha nada de valor, mas pelo jeito, aquele pouco era a vida e a história de alguém... fiquei imaginando: - Alguém que veio tentar a vida, chegou comprar algumas coisinhas, e, pelo jeito não deu certo. Tantas pessoas que vivem nesta condição, que passam por situação semelhante ou muito pior, me doeu tanto... fiquei triste...

Relato da minha amiga Márcia Campos, diante de um quadro de vida tão triste.

SILVIA TREVISANI
Enviado por SILVIA TREVISANI em 08/06/2010
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