DA SÉRIE DESEJOS DE UM SERIAL KILLER
O senhor tem dois centavos?
Eu não...
Se um centavo já deve ter entrado para o setor de colecionadores numismáticos, imagine dois.
Houve um período em que guardávamos moedinhas de um centavo. Enchemos uns três vidros. Deu uns vinte reais.
Queríamos “quebrar” as lojas de um e noventa e nove por falta de troco.
Pararam para pensar que um centavo é exatamente 0.005% da compra?
Um dinheirão.
Enfim!
Não tinha os três centavos para facilitar o troco.
Não acreditam?
Em que? Que eu não tinha dois centavos ou que me pediram dois centavos?
Nem pedinte aceita dois centavos, mas a moça do caixa queria dois centavos para facilitar.
A compra era de R$ 29,02.
Paguei com uma nota de R$ 50,00, esperando o lógico.
O troco de R$ 21,00.
Mas, não...
Após minha negativa de não ter dois centavos, a mocinha “ousou” em devolver-me vinte reais e noventa e “cinco” centavos.
Um monte de moedas de dez e cinco centavos.
Desejo de um serial killer atacando.
Coloquei todas as moedas sobre o balcão, atrapalhando o cliente seguinte que ela começava a atender.
Epa! Epa! Epa! Peraí, respondi-lhe... Estão faltando três centavos.
Posso ficar devendo para o senhor? Perguntou com carinha de anjinho flagrado em pecado mortal.
Claro que não! Se eu não podia ficar devendo dois centavos para a senhorita, porque a senhorita pode ficar me devendo três? Por favor arrume os três centavos que faltam.
Inacreditável! Para desespero geral da fila, ela saiu do caixa e foi a todos os demais caixas perguntando se alguém tinha três centavos.
Num momento empatamos!
No ódio que espalhamos no ar.
Uns dois... Ou terão sido três minutos depois ela voltou e abrindo a gaveta me entregou cinco centavos.
Agradeci e disse-lhe que ficaria lhe devendo dois centavos, e garanti que voltaria para acertar.
Muito da “sem graça”, a jovem ia continuar o atendimento, mas não resisti a um último pedido:
A senhorita não quer me trocar esse monte de moedinhas por uma de um real. Pode ser que precise de troco.
Nem discutiu ou conferiu se lhe passara realmente um real.
Mas tem cada uma, não é mesmo?
Ou duas, três...
Se forem moedinhas de um centavo, mandem-me para eu pagar a jovem...
O senhor tem dois centavos?
Eu não...
Se um centavo já deve ter entrado para o setor de colecionadores numismáticos, imagine dois.
Houve um período em que guardávamos moedinhas de um centavo. Enchemos uns três vidros. Deu uns vinte reais.
Queríamos “quebrar” as lojas de um e noventa e nove por falta de troco.
Pararam para pensar que um centavo é exatamente 0.005% da compra?
Um dinheirão.
Enfim!
Não tinha os três centavos para facilitar o troco.
Não acreditam?
Em que? Que eu não tinha dois centavos ou que me pediram dois centavos?
Nem pedinte aceita dois centavos, mas a moça do caixa queria dois centavos para facilitar.
A compra era de R$ 29,02.
Paguei com uma nota de R$ 50,00, esperando o lógico.
O troco de R$ 21,00.
Mas, não...
Após minha negativa de não ter dois centavos, a mocinha “ousou” em devolver-me vinte reais e noventa e “cinco” centavos.
Um monte de moedas de dez e cinco centavos.
Desejo de um serial killer atacando.
Coloquei todas as moedas sobre o balcão, atrapalhando o cliente seguinte que ela começava a atender.
Epa! Epa! Epa! Peraí, respondi-lhe... Estão faltando três centavos.
Posso ficar devendo para o senhor? Perguntou com carinha de anjinho flagrado em pecado mortal.
Claro que não! Se eu não podia ficar devendo dois centavos para a senhorita, porque a senhorita pode ficar me devendo três? Por favor arrume os três centavos que faltam.
Inacreditável! Para desespero geral da fila, ela saiu do caixa e foi a todos os demais caixas perguntando se alguém tinha três centavos.
Num momento empatamos!
No ódio que espalhamos no ar.
Uns dois... Ou terão sido três minutos depois ela voltou e abrindo a gaveta me entregou cinco centavos.
Agradeci e disse-lhe que ficaria lhe devendo dois centavos, e garanti que voltaria para acertar.
Muito da “sem graça”, a jovem ia continuar o atendimento, mas não resisti a um último pedido:
A senhorita não quer me trocar esse monte de moedinhas por uma de um real. Pode ser que precise de troco.
Nem discutiu ou conferiu se lhe passara realmente um real.
Mas tem cada uma, não é mesmo?
Ou duas, três...
Se forem moedinhas de um centavo, mandem-me para eu pagar a jovem...