RESPEITEM O HINO

Se é para o Brasil não precisa respeitar. Em épocas de copa do mundo o mito do futebol ensina que jogador brasileiro se parece com a maioria de sua população torcedora: não sabe cantar o hino nacional. É difícil compreender o próprio nome ainda mais entender de hino com letra de difícil entendimento. Ensina-se a imitar como se escreve o apelido para poder dar autógrafos. Depois de muita repetição vai automático. Pelo apelido que somos conhecidos jamais pelo nome. Se o hino nacional tivesse uns apelidos era mais fácil decorar. Ao invés de “ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante” deveríamos ter “fomos no córrego ali cagar quando acabou gritou terminei” todos decorariam e enfim entenderia o significado poético desse longo e majestoso hino. Muito mais lindo quando é poético o cotidiano. Infelizmente poucos compreendem esse difícil linguajar. Com a poesia a realidade é menos suja e nunca grosseira, nem fétida. Alguns historiadores na televisão defendem que o grito do Ipiranga esconde um passado mal cheiroso da nação, onde nossa independência ocorrera de forma menos poética que a contida no hino. D. Pedro I depois de uma dor de barriga próximo ao córrego que fica evidente famoso pelo eufemismo poético grito do Ipiranga, declara o momento primordial da independência brasileira. Muito bem elaborada nas primeiras estrofes amplamente conhecidas. O engraçado que no memorial do Ipiranga não há banheiro, quem já foi ao museu do Ipiranga podera constatar que o único que pode cagar ali foi D. Pedro I e depois ninguém mais além dos mendingos e pessoas desavisadas. Crime de atentado ao pudor fazer sujeiras na rua. Se tiver uma dor de barriga no museu do Ipiranga cuidado. Além de não achar papel não corre o risco de encontrar privadas, pois é tudo público. A poesia fantasia muito a vida. Mas justamente no local onde há o museu do Ipiranga coincidentemente fora o local do famoso grito de independência. Ficou bonito um brado heróico ás margens plácidas, apenas a realidade não cheira bem. Com dor de barriga já esqueci meu nome ainda mais imagine com dores de barriga lembrar-se de hino nacional estrofe por estrofe. O nervosismo oferece esse problema da dor do estomago, e devemos dá credito aos jogadores quando no momento pátrio de cantar o hino esquecer alguma letra fora do lugar. Aquele friozinho na barriga dos jogadores que representam a nação brasileira tem muito de seu povo. Espero que nenhum peça para sair e que ganhemos a copa. Culpa da barriga esquecer o hino não pela ignorância da letra. E por esta mesma televisão dos historiadores explicando o significado real do grito do Ipiranga que acompanho a copa do mundo de futebol. Muito longo o hino. A FIFA está certíssima em cortá-lo pela metade da metade. Um quarto de hino é exibido na televisão. O hino brasileiro vai até um minuto de hino. Quando vou cantar ”conseguimos liberdade em...“ acaba o hino. As redes de televisão e a FIFA estão corretas, sem culpas, a culpa é de o hino ser muito longo. Nada sucinto o hino brasileiro exagera em poesia. É mais entediante cantar quatro minutos de hino nacional do que assistir a quatro minutos eletrizantes de comercial. Vejam Inglaterra, Itália, Estados Unidos, França, exemplos de hino, cabem em um minuto de FIFA. Passa-se completo o hino desses países. Um minuto ideal de hino, o brasileiro 4 minutos chatos de hino. O hino brasileiro pra FIFA vai ate “conseguimos liberdade em...”. Não importa o jogador brasileiro saber o hino nacional realmente, a FIFA descobriu isso e agora temos apenas um quarto de hino nacional. A torcida idem. Vejo muitos conformados em que o hino termine logo e que se veja o Brasil hexa campeão. Terminou, oba, Go Brazil. A poesia foi a única que encontrou beleza em uma caganeira que resultou na independência pelo grito do Ipiranga, e foi a única que respeito esse momento especial da nação transformando um momento fétido em rara beleza. É hexa Brasil.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 25/06/2010
Reeditado em 25/06/2010
Código do texto: T2339990
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