Algoz, porque?
A solidão é o algoz da vida, ela, produz a discórdia, o descontentamento interior, não obstante da insatisfação. Encontrar sua gêmea em seu destino é loucura, ou quem sabe uma busca obcecado a coisa nenhuma.
O silêncio frio e sórdido da madrugada, trás ao passado futuro, o receio do abandono. Este tão injusto quanto o próprio existir.
O amor, tão singelo, necessário e abrangente, despi-se ao infortúnio do desencontro, premeditado, porém avassalador.
Quantas lágrimas alimentam o silêncio do sentir por não existir.
A mulher, o amor deixou-a inconseqüente ou vingativa! Não há como distinguir, ou não, será que existem desejos e sentimentos verdadeiros.
Aí! Vem o golpe final, a luxúria e a vulgaridade promíscua tão grande como seus devaneios medíocres e fugazes!
“Como acreditar em uma pessoa que sangra sete dias por mês a vida quase inteira e não morre anêmica?”
Mas, amo as mulheres, talvez despreparadas e confundindo a liberdade com vulgaridade, desamor. Tornam-se símbolos sagrados desapropriados do sentido único do hoje mal fadado amor!
Hoje o espelho não mais reflete tua magnitude, a qual causava fascínio e desejos sutis como o tal amor.
Sua luz já não brilha como outrora.
Trocou-se pela valorização econômica ao invés da verdade, da essência perdida no elo da ignorância.
Cadê voce mulher que alimenta meus versos, sentimentos, até a própria vida?
Procuro advogar dentro à síndrome do desmazelo por apelo fiel aos meus sentimentos mais legítimos.
Onde andas que esqueceste até de ti própria em nome do nada! Abraçaste promessas inócuas e vazias em nome da tal mal fadada liberdade, a qual a tornou-a prisioneira do próprio existir!
Procuro o verdadeiro amor!
Pena só conhecê-lo em meus sonhos e textos descabidos e obtusos.
Cansei de dar-me com ternura e sinceridade! Hoje desconheço a razão da plenitude do nada em busca de coisa alguma!
Por fim! Onde esta essência magna da sabedoria magística oculta a tal essência verdadeira chamada mulher?
Voce sabe? Sabes, compartilhe o endereço!
Mulher! A onde vives ou se esconde?
Reviva, apareça em sua plenitude eterna e transcendental!
Boa noite...
O Bruxo
Carlos Sant’ Anna