Vícios e infelicidade

Esther Ribeiro Gomes

Outro dia li um artigo interessante que expõe o peso dos vícios de cada um. O ser humano em sua essência é heterogêneo.

Não é fácil a convivência entre pessoas com visões distintas do mundo. Cada um tem sua personalidade e o convívio pacífico com o diferente pressupõe maturidade espiritual que se evidencia pelo nível de tolerância e compaixão.

Ninguém é perfeito e com os erros vamos aprendendo e evoluindo.

Todo vício sempre carrega consigo o sofrimento e quanto mais defeitos tivermos, mais dificuldades enfrentaremos.

Na medida em que evoluímos, vamos corrigindo nossos vícios e nos tornamos mais tolerantes com os erros alheios.

Prosseguindo na leitura, são exemplificados alguns vícios de comportamento como orgulho, vaidade, ciúme e ganância.

O orgulhoso sofre grande tortura moral quando passa por alguma situação vexatória que para uma pessoa humilde não experimenta qualquer desconforto. Assim, quanto maior o orgulho, maior será a ofensa e maior o sofrimento.

O mesmo ocorre com a vaidade. A criatura vaidosa acredita que o mundo lhe deve deferências.

Ela espera ser distinguida em todos os setores de sua vida.

Quando isso não ocorre, sofre intensamente com o que considera uma injustiça. Caso fosse mais simples e despretensiosa, não se importaria.

As fissuras morais tornam o viver muito pesado.

O vaidoso e o orgulhoso desperdiçam muita energia, cuidando para que a própria importância não passe despercebida aos demais, causando muito sofrimento.

O ciúme também torna a vida penosa, por fomentar a desconfiança e a discórdia.

A ganância constitui uma tortura que dificulta o desfrute do que já se possui e muitas vezes é suficiente.

As pessoas estão se tornando cada vez mais insatisfeitas e mais vazias, em razão desse consumismo desenfreado, onde o ‘ter’ sobrepujou o ‘ser’, gerando brutais diferenças sociais e violência que aumenta a cada dia.

O ser humano está cada vez mais ausente de Deus, por isso vive angustiado, com stress, doenças nervosas, carência afetiva e consequente infelicidade.

Neste mundo materialista, nada sacia o homem e quanto mais ele acumula, quanto mais possui, mais infeliz vai se tornando, pela carência de valores morais, pela ausência de espiritualidade, pela ausência de Deus.

Nunca se buscou tanto a felicidade e nunca ela esteve tão distante do ser humano.

As pessoas humildes e tolerantes nos ensinam que a simplicidade é o caminho mais curto para ser feliz! O engrandecimento moral e o amor incondicional nos tornam pessoas melhores e a vida fica mais leve...

Afinal, Deus nos criou para a FELICIDADE e enviou Seu Filho para nos ensinar a AMAR!

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 06/07/2010
Reeditado em 20/10/2010
Código do texto: T2361612