NADA É POR ACASO II
–Visão Crítica
 
     Conforme procurei deixar claro na crônica primeira, darei prosseguimento ao tema “Coincidência” ou seja “Acaso”. Não usarei nestes meus argumentos nenhuma conotação,com qualquer seita, ou Igreja. Assim procurarei explorar a questão religiosidade espiritual, que existe em todas os credos. Em nosso dia a dia, passamos por situações que dentro da nossa materialidade serão considerados apenas inexplicáveis, ou seja casualidade. Hoje relembrarei aqui o caso do filho da nossa colega do recanto, Rejane Chica. Quando postou sua história aqui, Chica escreveu com tanta emoção que era possível – ao menos a mim- sentir a sua gratidão a um Ser Superior a quem chamamos de Deus. Agradecia,por se sentir privilegiada,com os últimos acontecimentos que envolviam seu filho, nora e neto. O nome dele,não fixei na memória, nem lembro se ela chegou a citar, mas o que importa é a “Coincidência”. 
    Seu filho ao chegar em casa com seu neto a tira-colo foi assaltado! A violência do assaltante foi tamanha,ao colocar arma na cabeça da criança, que provocou verdadeiro pânico  no pai. Tal foi o drama vivido naquele episódio,que mesmo estando bem empregado; morando perto da Chica, ele resolveu voltar para  o exterior, de onde havia saido, 
para voltar a conviver com a família. Sabia da impunidade reinante e da possibilidade de ser assaltado novamente, e isso foi o que pesou mais para que tomasse tal atitude. Com a tristeza generalizada pelas partes envolvidas, foi embora do Brasil. O filho amado de Chica, trabalhava com um grupo seleto de profissionais,em Porto Alegre, e viajavam sempre juntos para atender os clientes. Pouco tempo depois o grupo todo pereceu na fatídica viagem do avião da Transbrasil, que incendiou no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Uma terrível “coincidência”, diriam os céticos. Mas para Chica, um presente Divino. 
Esse fato até poderia ser por acaso, mas se continuarmos, iremos ver que, algum tempo depois houve outra casualidade e novamente o filho de Chica, "coincidentemente" foi o protagonista mais uma vez de algo incrível : Havia comprado as passagens para vir “de surpresa” visitar a mãe e passar algum tempo com a família. E quando já estava pronto para a viagem , foi chamado as pressas na empresa, as passagens foram canceladas e outra vez a danada da coincidência:  A volta estava marcada para o vôo da Ocean Air, que caiu no mar e não houve sobreviventes. É por acasos demais para um espírita convicto como eu. Por isso é que a cada fato e em cada depoimento,  procuro analisar com total imparcialidade, com coerência e com lógica fundamentada no titulo deste texto : Nada é por acaso! Nada!!!

 Hoje, posso juntar as minhas experiências com as de outros e assim afirmar que não viemos a este paraíso terrestre por acaso, e que nesta passagem temos obrigação de prestar maior atenção nos fatos que acontecem,e que, por não percebermos a sua verdadeira finalidade... desprezamos, deixando de aprender as melhores lições, diremos apenas:... Foi por acaso! 

Nota- esta história está nas paginas da minha querida irmã do Recanto das Letras e ela se chama Rejane Chica.
Continua... pois a espiritualidade pede passagem.

            
Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 07/07/2010
Reeditado em 08/07/2010
Código do texto: T2364591
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