Felicidade

As coisas mais belas da vida são aquelas que preenchem os nossos sentidos com a essência do bem e colocam o nosso espírito em um plano mais elevado. Se isso nos traz uma sensação de paz e nos dá a impressão de que tudo em volta tem uma atmosfera cor-de-rosa, podemos dizer que somos felizes, ou melhor, estamos felizes. Se considerarmos que nem tudo tem essa performance, a felicidade puramente não existe, mas apenas momentos felizes.

Com base nesse pensamento, podemos dizer que temos capacidade de levar um pouco dessa água viva ao coração de alguém, nem que seja por alguns instantes, por meio de uma palavra amiga, de um gesto de carinho, de uma ajuda na hora certa, deixando transparecer sempre a sinceridade daquilo que se está fazendo, com o coração aberto, sem a intenção de receber algo em troca. Podemos, assim, dizer que existe felicidade dentro do nosso mundo interior, já que estamos colaborando para que seja expulsa a tristeza, a mágoa, a depressão, ocasionadas por fatores que provém do mal, causando estragos à tranqüilidade de alguém, o que não nos impede de, na mesma ocasião, estarmos passando por situação difícil, seja em que circunstância da nossa vida e que nos está deixando infeliz naquele momento. Então, existe felicidade?

Para dar lugar à paz tão necessária à sobrevivência não só das pessoas, mas de tudo o que existe, antes, porém, de transmitirmos a alguém mensagens positivas, que elevam e enobrecem os sentidos, é mister estarmos cônscios de termos armazenado, em nossos corações, tesouros que não se desgastam nem se corrompem ao contato das más intempéries. Onde encontrar essa riqueza que não se destrói com a força do mal? Creio que na fonte mais verdadeira e plena de sabedoria, onde cada palavra traz em si a seiva da vida e através dos tempos, tem resistido com a soberania da vitória: a Bíblia.

Quando Jesus esteve na Terra exercendo o Seu apostolado entre os povos do Oriente, deixou bem claro que Suas palavras eram de vida eterna. Tudo o que pronunciou, mesmo na linguagem mais simples entre os pescadores, como na linguagem científica entre os doutores da Lei, foram palavras que transmitiam mensagens de vida, não de uma vida infeliz, mas de felicidade, de esperança e, sobretudo, de amor. É, portanto, desse amor maior que precisamos encher os nossos corações, os nossos sentidos, para podermos fazer alguém feliz e assim conquistarmos a vida abundante que Ele nos prometeu. Desses pequenos momentos felizes, formaremos o tesouro oculto da Felicidade, tão difícil aqui no nosso mundo terreno.

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Maria de Jesus (Fortaleza – ce ) (08/07/2010)