SEXO AO INVÉS DE PAZ PARA BRINCAR?

Ha pouco tempo notei um movimento para mudança de u´a mulher de sua residência...Procuramos(eu e meu anjo de guarda) ajuda de toda forma e orientações...O que mais revoltava não era o fato da mulher apanhar e ver sua casa destruída diante da embriaguez animalizada do marido;mas o sofrimento de uma menina que arrastava um bebê (seu irmãozinho)do berço tentando com isto que as brigas verbais e físicas parassem...O desespero de quem soube na época das histórias aumentou quando esta esposa contou "ter notado" que o marido "mexeu" na menina numa destas ocasiões...Conversando com uma amiga que fez um trabalho responsável,sério e voluntário junto às mulheres agredidas, fui informada que ;segundo sua opinião e experiência;ou nos reuníamos e arrumávamos um canto para esta mulher e filhos em nossas casas,ou precisaríamos policiar seus passos ...porque ela voltaria para seu marido ,mesmo com todos os problemas...

Segundo esta "especialista" em comportamento feminino não denunciam estes homens só pelo receio de represálias,mas pela cegueira da paixão

...Nosso lado revolucionário e modificador não acreditou nesta análise...Todo um trabalho financeiro,emocional e físico foi realizado para mudança de endereço e separação daquele ser masculino problemático...Começamos a agradecer a Deus aquela oportunidade de "salvarmos" aquela garotinha e sua mente...Infelizmente quando atuamos socialmente precisamos nos preocupar ao andar nas ruas;posto que nem sempre estes homens ficam resignados com nossa influência nas novas escolhas daquelas "novas mulheres" !Eu nunca o vi,mas sabia desde o início que ele sabia meu itinerário,minhas feições e endereço...Mas quando o receio me aparecia visualizava as expressões infantis de uma garota de cinco aninhos, feliz ao voltar a brincar de boneca...Me via sorrindo imaginando-a finalmente menina;simples assim!

Passados alguns meses um guarda de rua veio nos avisar que havia visto um namorico voltando a acontecer...Claro que eu cri ser mexerico...Porém dias depois ouvi um suspiro e um pedido de absorvente íntimo...Comentei se a moça em questão estava tão aliviada por estar namorando alguém e escutei..."Ah! Eu e meu marido estivemos nos amando neste último mês"...Faltaram-me as pernas,era verdade!

Deste fato à realidade de morarem juntos foi um passo mínimo.Uma enorme sensação de fracasso e inconformismo invadiu meu coração...De lá para cá evitei tocar no assunto e fomos nos afastando cada vez mais...Semana passada eu recebi sua visita,perguntei da garotinha e soube que está cada vez mais esquisita na escola,mas arredia e amedrontada...Senti uma dor cortando minha alma e meus olhos encheram d’água...Escutei calada pelos primeiros 2 minutos e depois disse que ela não amava a filha;que apenas pensava em si...Se houvesse um pouco de amor materno que ela não deixasse a garotinha sozinha com o pai...Tive como resposta que ela apavorava a menina,que a garotinha se escondesse para se trocar e nunca ficasse peladinha perto do papai...Não agüentei e expressei..." Se esta menina aparecer grávida do pai daqui a pouquíssimo tempo,a responsabilidade de ter acabado com a vida da sua filha será sua...bla bla bla...Daqui a pouquíssimos anos ela terá seios arredondados,cintura marcada e será uma moça linda...Você poderá ter um neto filho de seu marido e aí!?...

Nisto já estava vermelha,alterada,enternecida pela garota de hoje oito anos...E mais uma vez a sensação de impotência se fez presente; a moça estava interessada em aprender uma receita para fazer para o marido...Peguei a bolsa e sai...Minhas lágrimas foram virando prece e eu roguei proteção à menina;que conta apenas e tão somente com Deus para brincar em paz.