Eu e o meu inesquecível adversário

Quando pré-adolescente, joguei muito botão... boa parte das partidas, contra o meu irmão.

A despeito da rivalidade, nos divertiamos muito, davamos asas as nossas imaginações.

Uma das nossas viagens: salpicavamos talco (neve) no estrelão (gramado).

Para alegria da proprietária do cosmético (a nossa tolerante mãe), poucos jogos eram disputados na gélida Rússia.

Voltemos ao presente:

Solteiro, sigo no mesmo apartamento; casado, Márcio mora em outro bairro.

Destinos diferentes, bem diferentes... fossem semelhantes, proporia, entusiasmadamente: vamos bolar/disputar um campeonato de futebol.

Importante dizer, o tempo passou, os gostos (nem todos, mas muitos) mudaram: bye bye celulóide, viva o Playstation

Sergio Beni Luftglas, editor do site Pindaíba (www.pindaiba.com.br)