Criticar é desamor
Esther Ribeiro Gomes
‘Por que reparas no argueiro que está no olho do teu irmão
e não vês a trave que está no teu olho?’
Por que não se olhar primeiramente no espelho antes de atirar pedras?
Gosto de contar a história de uma mulher que todos os dias criticava
a vizinha por estender roupas encardidas no varal.
Um belo dia, o vidro da janela de sua casa quebrou e quando o vidraceiro o retirou para substituí-lo, verificou que estava sujo...
Quando o novo vidro chegou, ela constatou, envergonhada, que as roupas do varal da vizinha eram branquinhas!
Sua janela é que estava suja...
Infelizmente, muitas pessoas agem assim, vão criticando tudo e todos, sem primeiro olharem para si próprias.
Quem somos nós para julgar alguém? Se não pudermos falar bem,
então é melhor calar!
Para algumas pessoas, as críticas saem com tal naturalidade,
que chega a ser assustador.
Nada é bom o suficiente, nada presta, nada tem valor.
Para essas pessoas, é fácil apontar defeitos e detonar os outros.
Difícil é conviver com elas, é preciso ter muito jogo de cintura...
Parecem metralhadoras atirando para todos os lados!
O crítico voraz é um inseguro, coloca o outro para baixo para se sentir superior. Muitas vezes é invejoso, quer o que o outro conseguiu...
É inflexível e intransigente e não percebe o quanto seu comportamento
afeta aqueles que estão por perto.
É claro que criticar faz parte da vida, discordar de opiniões é normal,
desde que seja de forma saudável. O problema é que alguns fazem da vida uma grande arena e estão sempre dispostos a entrar numa briga.
Há tanta coisa melhor para se fazer do que criticar os outros...
Como disse minha amiga Lena, que tal ser um bom samaritano?
Pequeninos gestos de cordialidade, ter boa vontade em ajudar o próximo, enfim, poder ser útil é uma bênção!
Em vez de viver criticando, que tal viver amando, como nos ensinou Jesus?