“Monstro Siste Arretado”.
Como é difícil lutar contra essas estatais! Quando querem destruir um cidadão basta um clique no botão. O contrário é ilusão.
A CPFL é caótica! Até mata se for preciso. Provado está. Uma vez tirou a vida de uma criança que dependia da energia elétrica para manter seu aparelho (não sei do que se trata, que tipo de aparelho, sei que matou) funcionando. E quantas e quantas vezes não cancelou a energia da família em pleno horário de almoço, deixando a todos com a coca-cola morna e lágrimas e soluços e perdas de apetites! É revoltante saber que dependemos do Estado para manter o estado em que atualmente nos encontramos. É tudo lixo-luxo ao mesmo tempo. Seu serviço é um lixo; a vida de seus diretores, um luxo.
Outra vez, é tragicômico!, mesmo sabendo que a dona de casa, com sete filhos, mãe solteira, havia pago a conta de energia elétrica, pois comprovara mediante comprovante, os caras da estatal meteram a tesoura no fio da dona, deixando crianças e vizinhança descabelados de revolta. As crianças, na hora da revolta, choram; os marmanjos botam a boca no trombone; na maioria somente falam, não agem. A dona de casa perdeu parte dos mantimentos que havia acabado de adquirir para o estoque da semana, leite, carne e outras coisas geladas. As crianças custaram a dormir naquela noite, pensando; a mãe não conseguiu.
É que para isso existem advogados, mas estes nem sempre são procurados, ou tidos como inacessíveis ou inviáveis, e ainda pelo fato de a maioria das pessoas não conhecerem seus direitos, talvez obstados desde a “epigênese da infância” (psicologia de um vencido – Augusto dos Anjos) pelos órgãos estatais televisivos, uns invisíveis, subliminares, e ainda pela opinião formada do povão.
Sempre serei um revoltado contra essas estatais de merda. Por isso sou admirador convicto da obra de Henry David Thoreau (A Desobediência Civil), e outras obras de anarquistas de plantão. Anarquismo no bom sentido da palavra, da corrente dos séculos esvoaçantes, não esses debilóides de hoje em dia...
Cristiano Covas, 26.11.07.