RELAÇÃO EXTRACONJUGAL

“Posso fazer tudo o que eu quero”. Sim, mas nem tudo me convém.

“Posso fazer tudo o que quero”, mas não deixarei que nada me escravize.

(Carta de S. Paulo aos coríntios-3:12)

A vida deve ser vivida intensamente, mas com responsabilidade. Obviamente, aproximar-se de alguém, não significa necessariamente desejo de um relacionamento amoroso. A troca de experiências, entre indivíduos de sexos diferentes, abre novos caminhos e pode ser muito proveitoso. Não obstante, a atração sexual entre pessoas amigas pode acontecer, porém devem ser evitadas, se um dos dois for casado, ou ambos. Nesses casos, a explicitação de tais anseios pode comprometer uma longa amizade ou criar grandes embaraços.

Por outro lado, O desejo sexual, como qualquer outro, deve ser disciplinado. Conforme dizia o grande mestre Chico Xavier: “Imaginar um homem sem disciplina é o mesmo que imaginar um carro sem freio”. Alguém também celebrou: “A história é sábia e temos por obrigação conhecê-la, para não repeti-la”. Logo, as alegorias de Sodoma e Gomorra e de Herodes e Salomé, são exemplos de sabedoria milenar. Esses textos bíblicos entre outros preceitos deixaram como legado: “que o prazer a qualquer custo e os desvios sexuais, não são práticas salutares para construção do Homem, e por extensão, da sociedade”.

Por exemplo, um homem casado que construiu sua história junto a sua companheira, com a qual, formaram uma família. Durante anos, curtiram juntos angústias e alegrias do cotidiano. Certamente, não é um rosto, ou corpo mais jovem, ou conversa mais interessante é que vai destruir essa união. Caso contrário, seria uma punhalada pelas costas e ninguém gostaria de ser atingido dessa forma. A traição é sempre um ato covarde, devendo ser evitada por pessoas de boa índole. Então, policie seu comportamento, pois o retorno de suas ações é apenas questão de tempo (lei da ação e reação). No entanto, em algumas situações, a vida a dois pode constituir um tormento. Nesses casos, a separação torna-se inevitável. Uma segunda tentativa pode ser viável, mas o primeiro passo é infelizmente, a dissolução do primeiro casamento.

Algumas pessoas sinalizam para outras o interesse de um relacionamento mais íntimo. Geralmente, resultante de uma insatisfação momentânea conjugal, ou por qualquer outro problema doméstico. Pode ser também levadas por uma necessidade auto-afirmativa, ou simplesmente a procura de novidade. Passado o encanto inicial, vem a consciência dos problemas oriundos dessa fantasia. Assim, recuar de um possível envolvimento amoroso extraconjugal não é covardia, na verdade constitui uma prova de bom senso. O medo de assumir o risco de uma relação afetiva fortuita pode significar um ato previdente. Muitas vezes, evitando uma grande insensatez. Contudo, o anseio por novos contatos é louvável e não representa necessariamente, a procura de “um caso”. Ao contrário, para mentes evoluídas representa simplesmente, a alegria de trocar experiências com alguém interessante!

João da Cruz
Enviado por João da Cruz em 13/08/2010
Reeditado em 13/08/2010
Código do texto: T2436760
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