NÃO TENHO VISTO AQUELA TARÂNTULA

Não tenho mais visto aquela tarântula, onde tens andado, e em que teia tem desenhado que não mais tenho cruzado, e os mosquitos de zumbidos estranhados na esquinas dos pecados se perdido e se achado, eu a andar por aqui, por ali e por acolá, e neste andar tem alguma pedra, ou o caminho está aplainado e limpinho? Sempre tem alguma pedra, buracos, barrancos, inevitáveis, precisa saber manobrar para a teia não esvoaçar... emaranhar, enroscar e se espedaçar no meu olhar.

Parece ter um jeitinho especial de entender estes caminhos tortuosos e também os suaves; aprender a andar por eles, pois na caminhada a estrada nem sempre é reta, sem curvas, sem sustos. E, é nelas que saberemos valorizar a nossa caminhada com tropicões, tombos e atropelos. E assim iremos construindo o nosso destino. A verdade é, se é que ha verdade é não fazermos disso uma tragédia, mesmo caminhando nos pântanos a beleza pode ser notada quando a nossa sensibilidade puder olhar a flor de lótus sorrindo em cor, pois é nas dificuldades e na dor que aprendemos a carregar o nosso andor. A construção das teias e a aranha no meio delas é sensual, inteligente, fascinante e tem alguns predicados que talvez nem saibas que tens. Se algum espelho nega, renegas além do que pensas, descondiciones além do que pensas e não me perguntes o porquê nem os querubins responderão. Esta aranha de cenas dramáticas e reais os fatos nem sempre são, e esta aranha deve causar alvoroços nestas esquinas onde os insetos são atraídos e devorados num continuo construir da natureza. Esperavas um final feliz? A mata estava semimorta de falta de atenção.