Politicagem à parte... políticas!

O eufemismo em torno de políticas partidárias, o descaso com as questões sociais são tantas que as pessoas esquecem das coisas mais simples: de serem elas mesmas.

Parecem serem mais um batalhão reproduzido pela mídia, repetindo um discurso desgastado que conhecemos de cor e salteado.

Politicagem à parte, a política do bom senso deve prevalecer no sentido mais puro da palavra. Falo das questões que envolvem as relações humanas na qual exigem manobras, pois ao contrário geram melindre.

Quem disse que não há política no convívio diário, numa situação inusitada que aparece assim... de repente?

E aí, como manter a voz da razão, o equilíbrio, os pés nos chão, a cabeça em órbita?

As questões de ordem psicológicas devem ser tratadas com o profissional da área, tá certo... mas quem nos dá a bússola para que controlemos os sentidos, a direção?

Somos capazes de viajarmos para outros lugares sem sairmos do nosso canto; sentirmos aromas cítricos, mesmo no inverno (ou inferno?); sentirmos taquicardia por algo desejado; até mesmo desconhecendo o sabor; de procurar tateando e não encontrar; de imaginar e não enxergar. UFA!!! Metáforas...

Ou vais me dizer que isso é coisa de quem não tem o que dizer?

O difícil é as pessoas serem transparentes, revelarem-se, serem elas mesmas, por mais tímidas que sejam.

A omissão da personalidade, a subestima, a hostilidade, a discriminação repelem as pessoas umas das outras.

Reportar-se para o lugar do outro, caracteriza uma prova de respeito e sensatez, um ato peregrino. Não importa o lugar, a hora, a distância ou qualquer situação que aconteça, o mais importante é a política das ações, dos quereres, dos sonhos, da amizade, dos encontros.

Nunca esquecendo, é claro, de manter a “espinha ereta, a mente aberta e o coração tranqüilo”.

Sejamos ímpares. E não meras reproduções marqueteiras.

Rosi Venditi
Enviado por Rosi Venditi em 22/09/2006
Reeditado em 11/11/2006
Código do texto: T246719