Mente como um universo de pensamentos

Mente como um universo de pensamentos
 
       Na floresta cerrada de nossa mente jazem jardins de sonhos e de realizações.
 
       Rios, alguns deles ainda não desbravados, cruzam o nosso espaço mental.
 
       Nossos neurônios cintilam qual estrelas no céu.
 
       Umas nascendo, outras vivendo, muitas delas morrendo.
 
       Tal qual estrelas, a morte de alguns pensamentos explodem como supernovas, abrindo novas possibilidades.
       Outros pensamentos têm fim menos nobres, sucumbindo sobre sua irrealidade, falecem em corpos mentais sem brilho especial, tal qual estrelas de nêutrons na imensidão do universo.
       Outros pensamentos ainda, mesmo depois de terem sucumbido, colapsando-se de forma brutal, ao final de sua vida mental, morrem como se buracos negros fossem, carregando com sua morte grotesca e sinistra, todos os pensamentos que conseguir tragar. Sua força funesta é tamanha que nem a luz do mais sábio pensamento supera seu poder de destruição.
 
       Pensamentos de luz ao morrerem explodem em supernovos estados mentais, espalhando resíduos de luz pensante, iluminando assim a totalidade de nossa mente.
 
       Pensamentos normais morrem normalmente, tendo um fim padrão, de um corpo pensante normal, sem nada de especial.
 
       Pensamentos de ódio, dor, rancor, ciúmes e outros muitos, negativos, dependendo de seu volume pensante e enraizamento mental, têm fim catastrófico. Carregam junto com seu fim tudo que puderem. Como buracos negros pensantes, continuam se alimentando de outros pensamentos, sugando-os com tal força e poder que destroem o universo mental a sua volta, e a cada novo pensamento que engolem, ganham mais força e mais pensamentos buscam assim consumir.
 
       Assim, todos temos pensamentos bons e ruins. É nosso dever, buscarmos ser conscientes de nós mesmos, e não permitir que o lado negro da mente ganhe força. Para isso existe uma ação de contra espionagem mental muito eficaz, O VERDADEIRO AMOR.
 

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 07/09/2010
Reeditado em 07/09/2010
Código do texto: T2484730
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