Queimem o Alcorão

Sabia que você está condenado ao inferno? Ai, ai, ai, e agora, como vai fazer na hora que chegar lá achando que seu destino era outro? Jornalista americana entrevistou líderes religiosos ao redor do mundo e chegou à conclusão de que todos estamos condenados ao inferno:

1) Os ateus foram unanimidade, todos entrevistados disseram que seu caminho para o inferno está pavimentado.

2) Islâmicos - que já, já, serão da religião predominante no mundo-, conforme líderes cristãos, só falta morrerem para queimarem no caldeirão, porque não são cristãos.

3) Cristãos, de acordo com estudiosos islâmicos, são infiéis e, portanto, ilustres habitantes daquele condomínio.

4) Católicos estão na mira da maioria dos fundamentalistas evangélicos.

5) Cristãos de muitas “comunidades eclesiais”, conforme Ratzinger, não pertencem à Igreja Mãe, portanto, fogo para eles.

6) Os judeus não aceitaram Jesus Cristo e, como no céu não há lugar para essas pessoas, mais um grupo de condenados.

7) Espíritas, coitados, melhor nem falar, porque é cacetada vindo de tudo que é lado.

8) Praticantes de ritos classificados como “do mal” são sempre condenados sem o mínimo conhecimento, como é regra. Isso inclui povos que mantém suas religiões por séculos e séculos.

Sobrou alguém? Hein? Ah! Deve estar condenado também! Não existe salvação.

Por que religião e intolerância sempre andaram tão ligados? Será essa a essência de sua mensagem? Outro fanático fundamentalista americano (ô mistura!!!) ameaçou promover a queima do livro sagrado dos muçulmanos em protesto contra a construção de um centro islâmico perto do local dos atentados de 11 de setembro. Não sabe ele que os atentados foram feitos por fanáticos fundamentalistas iguaizinhos a ele, só que de outra religião. Quem derrubou o World Trade Center não foram os aviões, foi o fanatismo.

Vamos lá, fanáticos, queimem o Alcorão, quebrem as estátuas, destruam as cruzes, vociferem contra quem pensa diferente, sejam prepotentes e intolerantes, interpretem todas as palavras ao pé da letra, sem qualquer análise histórica e sociológica, vamos, continuem. Como vocês mesmos gostam de dizer, “Deus está vendo”.