"[A TRAJETÓRIA DE UMA SACOLA]".
"A SACOLINHA DE MERCADO"
Ainda sou pólipropileno concentrado,em flocos.Que é a base pra essa matéria tecnológica chamada de "PLÁSTICO".
Minha forma é de um simples grão.Esperando passar por um processo de beneficiamento.
Finalmente entro na máquina e saio enrolado feito bobina.Numa fina camada ,sou cuidadosamente selecionada.
Uns homens de tamanho avantajado levam-me para outro compartimento que na porta tinha um escrito,"SALA DE ESTAMPA".
Ligeiramente somos fracionadas e estampadas.Em cima escreveram "{SUPER MERCADOS}".Em enormes pacotes somos jogadas em um caminhão e rodamos por horas intermináveis.Chegando destino ao designado,novamente fomos jogadas,mais dessa vez foi no chão.
Dias depois de estar ali naquele depósito fomos levadas,levaram não, arrastaram-nas por um corredor de cerâmica até um balcão.Eu estava ali sem saber realmente qual seria o que o destino nos reservava.
De repente surge uma senhora,com traços de ser uma ótima pessoa com um carrinho cheio de mercadorias.
Pegando uma a uma de nós e foi nos enchendo até estufar-nos.Pagou e saiu conosco nas mãos segurando firme em nossas alças.Chegando no estacionamento levemente colocou-nas ao lado de um carrão abriu o porta-malas e depositando uma sobre a outra fechou e saiu.
De novo andamos por alguns minutos e,com um simples toque abriu o porta-malas e estávamos ali em uma garagem.Subimos por alguns degraus,até uma cozinha,onde fomos descarregadas.Tiraram aquele peso que estava quase me afogando de tanta coisa dentro de mim.
Uma moça de meia idade com um gorrrinho esquisito dobrou-nos e colocou-nos em uma gaveta.
Depois de algumas semanas ali mofando sai e,inesperadamente me encontrei num cesto de banheiro.
"Eca"... que nojo sabendo que ali seria o meu final,de tanto andar e proporcionar tanta presteza acabaria assim.Hei e tem mais uma...todos sabem que ainda vou viver por mais duzentos anos,poluindo e sujando o lugar em que eu ficar pra morrer.
"E ainda dizem que o homem é racional"...
"Tanta tecnologia pra tanta burrice"...
"A SACOLINHA DE MERCADO"
Ainda sou pólipropileno concentrado,em flocos.Que é a base pra essa matéria tecnológica chamada de "PLÁSTICO".
Minha forma é de um simples grão.Esperando passar por um processo de beneficiamento.
Finalmente entro na máquina e saio enrolado feito bobina.Numa fina camada ,sou cuidadosamente selecionada.
Uns homens de tamanho avantajado levam-me para outro compartimento que na porta tinha um escrito,"SALA DE ESTAMPA".
Ligeiramente somos fracionadas e estampadas.Em cima escreveram "{SUPER MERCADOS}".Em enormes pacotes somos jogadas em um caminhão e rodamos por horas intermináveis.Chegando destino ao designado,novamente fomos jogadas,mais dessa vez foi no chão.
Dias depois de estar ali naquele depósito fomos levadas,levaram não, arrastaram-nas por um corredor de cerâmica até um balcão.Eu estava ali sem saber realmente qual seria o que o destino nos reservava.
De repente surge uma senhora,com traços de ser uma ótima pessoa com um carrinho cheio de mercadorias.
Pegando uma a uma de nós e foi nos enchendo até estufar-nos.Pagou e saiu conosco nas mãos segurando firme em nossas alças.Chegando no estacionamento levemente colocou-nas ao lado de um carrão abriu o porta-malas e depositando uma sobre a outra fechou e saiu.
De novo andamos por alguns minutos e,com um simples toque abriu o porta-malas e estávamos ali em uma garagem.Subimos por alguns degraus,até uma cozinha,onde fomos descarregadas.Tiraram aquele peso que estava quase me afogando de tanta coisa dentro de mim.
Uma moça de meia idade com um gorrrinho esquisito dobrou-nos e colocou-nos em uma gaveta.
Depois de algumas semanas ali mofando sai e,inesperadamente me encontrei num cesto de banheiro.
"Eca"... que nojo sabendo que ali seria o meu final,de tanto andar e proporcionar tanta presteza acabaria assim.Hei e tem mais uma...todos sabem que ainda vou viver por mais duzentos anos,poluindo e sujando o lugar em que eu ficar pra morrer.
"E ainda dizem que o homem é racional"...
"Tanta tecnologia pra tanta burrice"...