XENOFOBIA: UMA PRÁTICA DESPREZÍVEL

Da mesma maneira que um campo de flores é mais belo recheado de cores, também o mundo é mais belo recheado de diferenças. (CARLA MARTINS-GOOGLE)

Na definição do dicionário Houaiss, xenofobia é a "desconfiança, temor ou antipatia por pessoas estranhas ao meio daquele que as ajuíza..”. Tal prática leva a agressões e violências que assume proporções variadas. Indo desde ofensas pessoais, mensagens deselegantes e cruéis, até perseguições políticas e assassinatos. Apesar de ser um sentimento latente em algumas pessoas, em situações de forte comoção pública, como por exemplo, época de eleições, manifesta-se com toda a sua força.

A xenofobia, ou preconceito indica primeiramente a

ignorância de uma determinada pessoa, ou grupo de pessoas, sobre uma determinada situação. Curiosamente, a intelectualidade, não está isenta de apresentar esse traço desprezível da personalidade humana. Pois, a mistura de outros sentimentos negativos, como: insegurança, orgulho, poder e vaidade, também são encontrados entre os letrados. Infelizmente, tais sentimentos constituem um terreno fértil para o estabelecimento dessa prática odiosa.

Por ser ato de inconsciência, embora condenável, não implica em execração do praticante. No entanto, todos os esforços devem ser dispensados no sentido de tirá-lo desse estado de “cegueira”, por meio de um raciocínio lógico, que o leve a verdade pacificadora. A condenação é da atitude e não da pessoa.

Essas palavras não são direcionadas a alguém em especial, mas a todos aqueles que de uma forma ou de outra, utilizam-se dos meios de comunicação para difundir práticas xenófobas entre as pessoas. Lembrando de antemão, que tal desvio de comportamento, muitas das vezes é feito de forma inadvertida e inconsciente. Entretanto, os resultados podem influenciar pessoas de má índole a cometer os mais variados desatinos. Ademais, para aqueles que comungam com minhas idéias, espero contar com o apoio, compreensão e ajuda no combate dessa nefasta conduta humana.

Por outro lado, meus modestos textos têm como objetivo principal, trazer uma mensagem cristã. São escritos baseados nos ensinamentos religiosos dessa crença e também de outras filosofias de cunho humanitário. Para tanto, adotei o nome de um místico da igreja católica (S. João da Cruz), o qual, não desejo desonrá-lo. Considerando que, essa personalidade esteve sempre voltada a evolução espiritual da pessoa humana.

Não quero dizer com isso, que esteja isento a ter sentimentos negativos a respeito de outras pessoas. Como humano, estou sujeito a toda sorte de desatinos. Contudo, a autocrítica, o diálogo com pessoas mais evoluídas e a leitura de livros humanitários, tem me alertado sobre os riscos de decadência que todos estamos sujeitos. Mesmo assim, de vez em quando, caio e imediatamente procuro fazer o que diz a letra da música de Paulo Vanzolini: “reconhece a queda e não desanima, levanta sacode a poeira e dá volta por cima".