Sem Preconceitos.
Tenho alguns problemas a resolver. Tinha uma viagem que adiarei. Ouço Peter, Paul and Mary. Mary, que Deus a tenha, falecida anteontem. A causa mortis não precisa ser exposta, para essa mulher, que entoou maravilhas na década de 60.
Aliás, tenho uma concepção de que a maioria das grandes músicas da história ou foram cantadas por negros ou por mulheres. Uma outra boa parte fora magnificamente interpretada por homossexuais, o que me faz não entender o porque de ainda boa fração da humanidade ainda viver sob o manto sujo do preconceito. Mas isso é outra história.
Quem não curte Queen, Legião Urbana, Cazuza, Hendrix, Joan Baez, Janis Joplin e Smiths? Quem não curte atire a primeira pedra!
Não sou homossexual, nem negro nem mulher, ao contrário, sou branco e macho, mas, juro pela minha alma, não tenho e nunca tive, nem quando criança, qualquer tipo de preconceito nem pretensão de tê-lo. Por Deus.
Sem preconceitos, levo minha vida, convivendo e adorando a todos, a todos que produzem a boa arte, e não deixo a vida me levar. Não sou do estilo Zeca Pacotinho, ou melhor, Pagodinho.
É preciso refletir muito antes de tomar qualquer decisão, antes de qualquer comentário, antes de qualquer opinião que se diz respeito ao sentimento do próximo. Traumas são irremediáveis e perduram por toda a vida, numa cicatriz aberta, ainda mais quando ocorrido na infância. Por isso é preciso parcimônia, sensatez e bondade de alma antes de falar asneiras. Um bom método, quando de algum modo a fúria cega tomar conta de nosso emocional, é pensar nos grandes, uma vez que a ignorância cega o indivíduo.
Toda felicidade será superficial enquanto houver preconceito no mundo. Como um mal, deve ser extirpado!
Busquemos a felicidade, é tudo que importa, mesmo que seja triste!
Dedico este singelo texto ao Claudio, meu bom amigo brasiliense.
Savok Onaitsirk, 21.09.09.