Extremamente curioso
Carinho, simplesmente carinho em fortes doses.
Poderia mudar conceitos, vontades, pensamentos?
O que nos tolhe, nos reprime, causa nos estranheza, mas, contudo, acostumarmos com paparicos, dengos, faz nos refletir, após acostumar como tudo isso.
E se um dia perder tudo isso?
E se acabar esse encanto?
Eu já penso de forma diferente.
Assim como o vento em forma de brisa passa suavemente por nosso corpo em noite quente, no dia seguinte esperamos a mesma brisa, talvez até mais forte, mais agressiva.
Tudo tem seu inicio, meio e fim.
Não amaremos para sempre, pois não viveremos para isso.
Juras de amor eterno sejamos mais práticos.
Se passar de um ano que bom, dois melhor ainda, três então, maravilhoso.
Creio não somos donos da verdade e muito menos de nossos narizes.
Até que a paciência esteja presente a cada momento, viveremos bem em harmonia.
Apesar do desgaste, ainda haverá uma esperança.
Medo de ficar sozinho, todos tem, mas acima de tudo nossa individualidade, nos remeterá a comunidades, assim vive-se uma coletividade de um povo.
E quem cuidará de nós, se não tivermos nossos filhos, e quem disse que é função de nossos filhos.
Talvez moralmente, talvez pelo efeito família, mas creio nenhuma obrigação.
Somos segregados cada um no tempo certo, conviver com a solidão de nossos pensamentos, de nossas certezas.
E os empreendimentos de um futuro, uma aposentadoria, tudo isso não tem validade alguma.
O que temos que primar em vez de receber é dar, doar.
Quantos nem tem o que comer, o que vestir?
Banho tomado todos os dias.
É mais complexo do que imaginamos.
O fator é único, doando nos sentiremos melhor.
Quem doa ao próximo, comete um ato cristão.
Lembre-se que o amparo virá na hora certa.
Não estaremos desamparados, ninguém o está.
Cabe a nós decidirmos o que fazer, como fazer.
Voltando ao raciocínio inicial.
Se o carinho é bom, mesmo que em fortes doses.
Aproveitemos essa dádiva.
E olhemos pelo seguinte prisma.
Não fomos escolhidos a toa.
Cada um merece o fardo que carrega.