"A POLÍTICA E O SANTO" Crônica de: Flávio Cavalcante

A POLÍTICA E O SANTO

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Fotos espalhadas por toda cidade. Não há tristeza no rosto desses homens que querem de alguma forma ter o seu lugar ao sol. É hora dos “SANTOS” mostrarem a sua cara, pois, seu lado diabólico é escondido á sete chaves. Seria muito linda a política se houvesse realmente na prática de como de faz política. E com certeza não seria tão cobiçada como se vir nessa época.

Um assunto que deveria ser abordado com tanta seriedade, deixa ser um assunto proveitoso para assistir um verdadeiro circo e os santos candidatos aparecem na maioria de forma ridícula, com nomes inescrupulosos e sem nexo. Muitos não vão mostrar a cara na tela da televisão por que querem realmente ser um representante do povo, mas tem como intuito ter o seu momento de fama. Assim é a política que vemos no país, uma baderna. Um criadouro de vermes sanguinolentos que visam destruir a moral de um povo, que deu o sangue pelo país.

Os analfabetos preenchem o horário alegrando o povo que chega em casa cansado de um dia estafante do trabalho. Os intelectos e raposas velhas,esbanjam santidade e promessas de milagres. São verdadeiros vendedores de seu próprio nome e número na intenção de enganar o trouxa do filho do solo para o comprimento da lei, que é a obrigação de votar num país que veste a flâmula da mãe gentil se diz democrático.

É de lamentar a brincadeira que muitos candidatos fazem com um assunto tão bonito e tão importante, com a brava gente brasileira. Este povo de uma humildade estampada na cara de cada um que pode até se divertir com a palhaçada de uns, mas se entristece quando vêem que àquele anarquista é uma pura realidade que fatalmente irá representá-lo perante a congressos que irão decidir o futuro de um país.

Onde está a seriedade? Onde estão os poderosos de boa conduta que fecham os olhos para este tipo de baderna? Cadê o respeito por mim, que tiro suor, sangue e lágrima para dar uma vida melhor para os meus e que vejo todo meu esforço indo pelo esgoto como dejetos em putrefação?

Eu quero gritar

Eu sou da verdade

Democaracia não há

Me tirando a liberdade

Não obrigação no votar

Quero ter direito de igualdade

Em poucas palavras ouve-se o grito de um povo, que vive esperando uma resposta. Um basta nessa desigualdade, onde o cidadão só tem dever e sem ao menos poder gritar pelos seus direitos.

Ninguém agüenta mais ver asneiras nestas épocas políticas, com tantos agressores em campanha querendo tirar proveito da humildade de um povo através de um voto, a fim de ter naquela casa que deveria ser um palco de progresso, um âmbito de sacanagem em benefício próprio, deixando que o povo se exploda.

Política neste país deveria ser de igual para igual. O salário deveria ser de igua teor aos cidadãos e as leis deveriam ser ultra-rígidas em cima daqueles que ferissem a constituição com irregularidade pública. Assim, eu tenho a pura certeza que não haveria tanta concorrência e muito Zé dos grudes não iriam querer aparecer e fazer tanta palhaçada zombando de uma situação que deveria ser tratada com bastante seriedade.

ISTO INDIGNA QUALQUER CIDADÃO BRASILEIRO

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 13/10/2010
Reeditado em 13/10/2010
Código do texto: T2554925
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