TIRIRICA
 
É com os mestres que aprendemos nossos ofícios. E foi através destes que vi o povo mostrar sua indignidade ao votar num palhaço e não num cidadão. É o caso acontecido há poucos dias ao elegerem este palhaço, que aparentemente é um bom artista, mas que devido algumas condições, não tivera a oportunidade de estudar, e talvez nem mesmo interesse de querer frequentar uma escola para seus ensinamentos básicos. Este senhor, já ciênte de ser um dos mais votados para a câmara, foi repousar de sua façanha numa praia de seu estado.
 
Para mim, mais um momento de reflexão, ao ver que apesar de querer concientizar alguém sobre a atuação dos politicos, e da única arma que temos como cidadãos, que é o voto. Deixamos uma marca, uma ferida, cicatriz que ficará para o resto da vida no coração deste, e na lembrança deste pobre homem. Porque, alguns de nós que votamos nele, logo esqueceremos este, e logo virá outro palhaço não tão ingênuo quanto Tiririca, e que ocupará certamente uma cadeira na bancada.
 
Pois certamente, ele na sua santa ignorância fora objeto de marketeiros que visaram  desta forma apenas ter proveito, e desta maneira encherem seus bolsos numa operação que já demonstrava grande êxito. Porque atingiram em massa a meta que esperavam.
 
Mas este pobre palhaço, perdido em suas ilusões, mediante uma platéia imensa certamente nada imaginou, e logo que cair a ficha vai chorar porque não poderá ocupar um lugar na bancada destes que já fazem parte de um elenco que se forma nas câmaras e nas assêmbleias deste grande país por ser simplesmente analfabeto de pai e mãe.
 
Temos assim exemplos destes outros palhaços que exercem seus cargos logo no começo aparentemente muito bem, e depois de alguns outros estágios, digamos assim, saem destas administrações, destas câmaras de vereadores e deputados, como sendo no mínimo ladões. Caso de muitos que vemos a nossa frente.