A CERVEJA E AS RELIGIÕES

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Quando observamos um grupo de amigos, numa roda de cerveja, podemos ver que cada um tem a sua marca de cerveja preferida e que apesar da diferentes preferências, todas são aceitas e todos conseguem frequentar um mesmo espaço, dividir uma mesma rodada

de cerveja em harmonia, com prazer, sem nenhum preconceito ou crítica, nem pela marca, nem pela preferência do outro.

Com tristeza, percebemos que o mesmo não acontece quando o assunto é a escolha ou preferência religiosa. Aí a crítica e o preconceito se apresentam, as vezes, de forma até cruel.

Seres, que se auto-nomeiam mensageiros ou representantes de Deus, que falam, louvam e pregam o nome e em nome de Deus, discriminam, excluem, condenam e ofendem o livre e abençoado ato de se praticar essa pérola, única em cada ser e que chamamos "RELIGIOSIDADE".

Sim, RELIGIOSIDADE, sentimento nato em todos os seres espirituais. Sentimento que nos faz sentir "UM COM DEUS" e irmanados com o nosso próximo ou semelhante.

Sentimento esse que se praticado dentro da SUBLIME E DIVINA LEI DO AMOR, por si só acabaria com esses "achismos ou preconceitos" contra essa ou aquela forma de se processar a FÉ.

Religiosidade só tem uma. É Deus dentro de nós. É a ponte que nos une a Deus numa mesma energia.

Deus só tem um. É o mesmo sobre todos os seres em todo o universo.

A essas diferentes formas ou preferências de professar essa fé é que chamamos de RELIGIÃO. São muitas e cada uma a sua maneira busca um caminho de reencontro com Deus.

São muitas como muitas são as marcas de cerveja a reunir pessoas numa confraternização, numa roda de amigos.

Então, a pergunta que espera pela resposta:

-Se podemos assim agir, com relação a cerveja, por que não com as religiões?

Tenho certeza que se esse respeito e compreenção fosse praticado, muitos com certeza, no mundo teriam, menos divergência, preconceitos e muitos seres, umas gramas a menos na balança do seu próprio EGOÍSMO.

Um mundo, menos humano, mais DIVINO e feliz.

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