Brasil, Um País de Impostos e Impostores.

Você, ao adquirir qualquer produto no Brasil deverá arcar com os impostos referentes a tal produto. Se um carro, por exemplo, arcará com o IPVA, imposto referente a veículos automotores. Ou seja, você compra o bem, pagando alto valor, com a inclusão do IPI (imposto sobre produtos industrializados), que possui uma alíquota equivalente a quatro por cento sobre o valor total do bem, e além disso tem de pagar anualmente o IPVA, equivalente a outro grande percentual do mesmo bem, além de um tal DPVAT (seguro obrigatório), que todo proprietário de veículo automotor tem de pagar, sob pena de ter seu veículo retirado de circulação, multado e colocado em depósito público, o qual, para ser retirado, tem de pagar uma taxa própria, por ocupar espaço público. Tudo é público, e tudo que é público possui impostos (taxas, tributos e contribuições de melhoria). Paga-se, portanto, mais de um imposto para cada bem.

Para circular com esse mesmo veículo, que muitas das vezes é adquirido sob contrato de financiamento, o qual possui taxas, alíquotas e impostos específicos, o consumidor tem ainda de arcar com as tarifas de pedágio, para circular em rodovias estaduais e federais.

Se não arcar com o IPI na hora da compra, a não ser quando haja consenso entre comprador e vendedor (no caso há uma “isenção” do governo), não se adquire o produto.

Se não arcar com o IPVA, o bem fica impossibilitado de circulação, além de o proprietário sofrer processo de execução fiscal, podendo na maioria das vezes ter o próprio bem penhorado e encaminhado a hasta pública, o dito leilão.

É uma covarde injustiça o que o sistema nacional impõe aos concidadãos, gerando impostos sobre todos os itens e atos de aquisição e desenvolvimento do cidadão pátrio.

Já o que é feito com o produto arrecadado, isto é outra “estória”, mais injusta ainda e maculada de corrupção e ganância...

Savok Onaitsirk, 15.01.10.