Tô em casa!

Ufa! Mudança rima muito com cansa. Mas também rima com bonança. Sabe? O período de lua-de-mel com o novo espaço. É nestes primeiros dias que a relação do casal -- você e seu novo lar -- costuma se definir. Pelo menos mostra um pouco em que direções vai progredir e se vai progredir. Às vezes, rola uma incompatibilidade de gênios -- um quer uma coisa, outro só pode dar outra coisa -- e está formado o problema.

No meu caso específico, a lua-de-mel tem rolado num clima bem camping -- estou habitando um improviso que, graças a todos os deuses das casas novas, é provisório. Se bem que, no meu caso igualmente específico, alguns improvisos acabam fatalmente se tornando permanentes. Entenda, eles funcionam, eu acabo me apegando, dá pena de jogar fora algo tão útil e funcional como um improviso que vira permanente... e ele vai ficando cada vez mais permanente...

O novo lar é bem legal. Maiorzinho, mais ventilado e mais claro que o anterior. Aqui eu posso esticar os braços e as pernas, embora ainda tenha que ter alguma parcimônia, sob pena de arruinar uma canela ou um cotovelo. Aqui eu posso dormir e trabalhar! :) Finalmente, um ambiente relativa e satisfatoriamente silencioso.

Um up-grade de vez em quando faz bem. Até mesmo pr'aqueles que insistem em continuar usando o windows xp.

Eu apigreidei e foi bom à beça.

Quando o acampamento-lua-de-mel tiver terminado e as coisas tomarem jeito de casa de verdade, ou quase, talvez eu possa voltar a fazer algo que tem me feito muita falta: escrever. E ler. Pro pau não comer. Sem duplos sentidos, plis.

Alguém aí tá disposto a ajudar na arrumação? Bem vindo ou bem vinda. :)

Preciso de mão-de-obra amiga (leia-se g r a t u i t a ) pra me ajudar a pendurar os quadros, a fixar um varalzinho, a arrastar umas caixas pesadonas, cheias de sei-lá-o-quê que eu só vou reconhecer quando vir ao vivo e em cores e em 3D, enfim, tarefinhas assim muito divertidas (sorriso muito amarelo) pra quem não vai morar aqui. A recompensa pelo gesto tão gracioso será a minha eterna e mais sincera gratidão.

Né, Binha? :)