ECOLOGIA NO MEU TEMPO DE CRIANÇA

SEM IBAMA E SEM CONTROLE

MOR

Este nome até desconhecido daquele tempo passado em que tudo era livre, e as matas pouco devastada recheada de todo tipo de caça, passarinhos a vontade, sem o crivo deste Ibama moderno, que tudo transforma num inferno.

Estilingue e pelota uma arma moderna, nem ruído fazia na mão da petizada era muito usada naquelas velhas caçadas, daquelas rolas branca ou marrom, juriti, tico-tico, sabia, saracura, inhambu e uru, a festa era marcada começando em fazer as pelotas de uma barro especial tudo era preparado, para um final de semana a bela caçada.

Com tudo bem arrumado com toda instrumentação comida para o dia lá iam um grupo de meninos, todos bem armados, isso sem arma de fogo a efetuar a caçada.. Tinha bons atiradores, que estabeleciam a meta contavam as pelotas para a dita caçada e cada delas era um troféu da dita caçada.

Naqueles belos capões tinha muito passarinho que sempre eram caçados era a festa da petizada no final de semana, lá pelo final do dia contabilizavam o resultado voltavam para casa depenavam os passarinhos e depois de bem limpinhos a tarefa era das mães para o domingo preparar o gostoso almoço, numa reunião de amigo pequenos caçadores, era arroz e polenta passarinho ensopado e até alguns assados num belo almoço fraterno.

Era um lidimo divertimento sem nada a denigrir a imagem daqueles meninos num divertimento legal, se aquele tempo voltasse e, a esta droga acabasse, aquela prática seria a salvação de nossas crianças.

Numa caçada legal matar um passarinho comer ele ensopadinho menos crimes na sociedade a voltar a, aquele passado.

Passatempo da integração uma atividade esportiva, seria um tempo legal, no lugar de uma abortiva droga que mata jovem e menino no lugar de passarinho.

Uma legalidade as avessas proteger a fauna a ecologia sem proteger as crianças, logo em nossos dias.

Legisladores, eternos esquecedores sem pendores esquecem o mais importante a criança e a juventude a esperança do amanhã.

Sociedade valorizada em toda sua extensão com cuidado e harmonia é como uma filarmônica com um bom maestro.

Já se tornou difícil encontrar a solução neste mundo atual a começar pela boa administração e a quem ela confiar.

Nem resta mais um consolo, na batedeira da vida que faça disso um bom bolo, nesta pátria querida!

Chora velho chora criança numa vida espremida, sem trabalho e sem comida, só vê tráfico na avenida.

Olhar aquele passado daquela mais bela vida, da liberdade a ousadia cantada cada dia.

Pensar neste presente ver o mundo pendente, com toda a mordomia este povo é demente.

Quem nos devolve aquele passado, deste retalho rasgado, novo e imaculado.

Do Império a República vivemos no mesmo inferno até chegarmos no eterno.

São José/SC, 14 de novembro de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 14/11/2010
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