Paraíso

Paraíso

E as cortinas do belo se abriram,

para um jardim florido onde tudo

fora pintado com as cores do amor,

e em cada arranjo posto sobre o

silencioso gramado havia ainda o

orvalho da manhã que docemente

ilustrava a paisagem com a candura

indescritível, da visão mais singela.

E eu desfrutei da companhia dos

pássaros que entoavam uma canção

singular que ecoava nos quatro cantos

ao som de mil vozes e adentrava o

meu coração, percorrendo em minhas

artérias até que chegaram a minha

alma e transbordaram em lágrimas

molhando a minha face, de emoção.

Continuei caminhando e sob as sombras

de vários ipês floridos eu senti os meus

pés molhados e percebi a nascente de

águas cristalinas que nascia de uma

rocha como se fosse a pintura mais lírica

que alguém em sã consciência pudesse tocar,

e, eu estava ali, com os pés dentro daquele

berço de águas frescas e daquela pintura

que perfeitamente delineavam a minha visão

e faziam parte da composição mais sublime

que eu pude ver e ouvir.

ValquiriaCordeiro

ValquíriaCordeiro
Enviado por ValquíriaCordeiro em 24/11/2010
Código do texto: T2635040
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.