O Convite de Marina*O jogo dos sete.
 
 
 
Marina convidou, como deixar de atendê-la? Ela pede que eu brinque o Jogo dos Sete e com ele já estou brincando. Como já dizia um dos Grandes Mestres da Matemática e da Sabedoria, Pitágoras, o número Sete é sagrado, mágico. Soma de Três (o triângulo, que representa a Santíssima Trindade, portanto o Espírito) + Quatro (o quadrado: os quatro elementos – terra, mar, água e fogo) ele seria, portanto a representação do Espírito na Terra sustentado pelos quatro elementos. Espero poder contar com a ajuda dos sete dons do Espírito Santo para bem relacionar os itens que ela pediu para serem desenvolvidos.

Ela pediu-me que relacionasse as sete coisas que quero fazer antes de morrer. Tarefa difícil porque o meu desejo ultrapassa em muito o número sete. Por esta razão resolvi relacionar as sete grandes aspirações da minha vida:

Quero continuar a evoluir cada vez mais em busca da Sabedoria. Isso significa que preciso ler muito, escrever muito, viajar muito conhecer muitas pessoas, porque é seguindo estes três caminhos que mantenho aberta a minha mente para o aprendizado.
 
Quero cada vez mais compreender a mim mesma porque é o autoconhecimento que me permite cada vez mais compreender o outro que é o meu espelho. E é nessa atitude de espelhar o outro e ser espelhada que em minha convivência diária com qualquer pessoa nós poderemos mudar o mundo, nem que seja só um pouquinho.
 
Quero estar aberta ao aprendizado e disponível para o ensinamento porque é assim que se torna possível o convívio harmonioso com o outro, seja lá ele quem for, amigo ou inimigo. E, embora eu tente não ver o outro como inimigo sei que eles existem e é sempre preciso estar atenta.
 
Quero ser forte para defender o mais fraco e tudo o que eu acredito.
 
Quero ser capaz de agir sempre com a minha consciência e com isso, em qualquer atitude que eu tomar seja a justiça o fiel da balança.

Quero recuperar um dom que a vida vem me tirando, que é o dom da Piedade, para que eu possa compreender o incompreensível.
 
E quero, finalmente, manter a minha ligação com os espíritos superiores até alcançar a grande mônada.

 
Dentre essas grandes aspirações estão implícitas também aquelas coisas que fazem da vida uma alegria:

Eu quero viajar para todos os lugares fora e dentro do país que me for possível viajar.

Eu quero conhecer os amigos que só conheço através do mundo virtual e com eles poder jogar conversa fora, comendo um enorme sanduíche de pão com mortadela no Mercado em São Paulo, ou bebendo uma cerveja geladinha e vendo o mar do nordeste, comendo pão de queijo com pernil no Mercado Central de BH ou fazendo qualquer outra coisa simples em qualquer parte do Brasil

Eu quero aprender inglês embora para isso precise da ajuda do Divino Espírito Santo porque ando com uma preguiça enorme de estudar com método.

 Eu quero ler todos os livros bons que já foram escritos e

escrever e publicar os que ainda não foram escritos.

Eu quero continuar a viver cercada dos amigos que me acompanham há décadas e finalmente

eu quero continuar a ter essa família maravilhosa que tenho.

 
A proposta de Marina é mais ampla do que esta crônica vai ser capaz de encarar. Ela pede ainda que eu relacione sete coisas que: digo, faço bem, qualidades que tenho, defeitos, coisas que amo. Mas como eu já falei demais deixo o restante para outra crônica. Ou outras sete. Convidando ainda sete dos meus leitores a entrarem na brincadeira. Convite lançado ao vento porque observei que a maioria das pessoas com quem convivo aqui já foram convidadas.
 
*Marina Alves, escritora do Recanto. Se interessou-se pela brincadeira leia o texto dela e se inspire, como eu o fiz. Não sei porém quem a começou.