SEM MEMÒRIA...

Já mencionei várias vezes aqui no recanto que Deus me mostra as coisas de um jeito diferente. Ou talves seja pura coincidencia.

Ontem eu postei no texto o que eu daria de presente...a saga continua, que queria uma lavagem cerebral pra apagar o meu passado ruim.

Hoje precisando de um hospital público, no atendimento observei uma jovem chegando chorando e sendo acompanhada por dois policiais.

A primeira impressão era ruim, já pela escolta policial.

Num costumo puxar conversa nesses ambientes, pois o assunto sempre gerará em torno de doença, e lógico que não é um bom assunto.

Mas pude observar, atraves de conversas paralelas, que sempre é impossivel detê-las.

Comentavasse sobre o motivo da presença da moça.

Ela perdeu totalmente a memória, foi encontrada na rua, sem documento, não sabe seu nome, seu endereço, nem idade, nada...

Puxa vida...pensei.

Que tristeza não ter história pra contar, não ter nem boas notícias, e nem as ruins que te fazem prosseguir adiante.

É engraçado...pura coincidencia ou não, eu comentei isso ainda ontem no texto ...a saga continua...

Hoje estou refletindo sobre o que eu escrevi...

Será de suma importancia a reflexão no assunto...

Não é uma questão de esquecer o passado ruim, isso seria maravilhoso...porém a questão é não ter identidade, história, nem sabe se era mãe, se tinha pai vivo, se sua mãe deu bom exemplo, se tinha casa própria, se tinha vida casta, se trabalhava, se tinha amigos, se era querida no bairro onde morava, ou se era viciada, ladra, sem parentes, fugitiva da cadeia, aidética, se acaso se prostituia, se passava fome, se era de conduta vulnerável, se não dava exemplo para filhos e ou parentes, se já matou alguém, ou roubou, etc...

Então essa é a questão, o que pensar de si mesma, o problema de não saber se era do bem ou do mal, e as consequencias disso, e mesmo que reconstrua outra forma de vida, seria perdoada pelos demais prejudicados, sem identidade de personalidade, pra ela mesma se julgar...

E ela chorava muito, percebi que todas as pessoas ao redor olhavam, a julgando pela roupa, o pior ato que deveriam fazer naquele momento, mas assim era o ocorrido, e ela chorava por isso também.

E observando pela vestimenta eu pessoalmente poderia dizer o seguinte, aparentava uns 18 anos ou menos, estava com calça abaixo do humbigo, blusinha totalmente decotada, e curta, ombros e seios totalmente expostos, calçando chinelo de dedo, brincos grandes e bem chamativos, com um batom de tonalidade vermelho bem forte, nos passava uma aparência nada formal, tai um dos motivos que houve um pouco de descaso quanto a essa paciente.

Deixo aqui registrado várias curiosidades, entre elas a lavagem cerebral...se seria boa ou não para o indivíduo...

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 12/12/2010
Reeditado em 12/12/2010
Código do texto: T2666814
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