A zona de conforto.

O que fazer quando tudo desmorona e o que pensava que era sua maior riqueza torna-se o maior pesadelo?

Permita-se a fase de transição... A vida é uma só e precisa ser vivida por completo. Não existem meias verdades, assim como não existem meias vidas. Ou se vive ou se sobrevive e sobrevida não é vida!

O mundo é dos corajosos... não é Mr. Chasserraux? Os covardes não têm chance nem mesmo na cadeia alimentar... Servem de alimento aos mais fortes.

Comamos, então, o que nos faz sofrer em molho de lágrimas que não sejam as nossas, sejamos egoístas, afinal, alguém tem que sofrer para sermos felizes e completos.

Existem duas opções com um muro no meio as separando, no qual não se pode ficar em cima tentando equilibrar-se.

Permanecemos onde estamos - infelizes - ou atravessamos o muro esperando a melhora, com a consciência de que a escolha, muitas vezes pode não ser a mais acertada, mas com a certeza de ter tentado.

As situações vividas em tempo de calmaria e estabilidade acabaram, a zona de conforto já era! Arrisque-se, aventure-se, encontre-se... chame do que quiser, mas viva, afinal só se tem essa vida, mas se tem inúmeras possibilidades de ser feliz.

Ficar parado esperando o muro se abrir a sua frente é inútil, atravesse-o, mesmo que seja com murros em ponta de faca.Mesmo que sangre, que doa, que sofra...

Mergulhar de cabeça em busca de alternativas é a melhor saída.

O acaso não existe, não é por simples acaso que as coisas acontecem, que as pessoas aparecem e desaparecem. Existe um propósito em tudo. Nem que esse propósito seja foder com a vida de alguém, seja despedaçar um ou dois corações, seja pular etapas e ser expulso da zona de conforto a ponta pés.

Tudo tem seu preço, e a paga vale à pena, contanto que se encontre a tão desejada paz interior, e uma nova zona de conforto.

O silêncio machuca muito mais do que as palavras, e as palavras machucam mais que os tapas na face, e os tapas acabam com o respeito e o final do respeito é o final de tudo.

Não se evita o inevitável... E o fim de tudo o que se começa é inevitável... Como sabiamente me ensinou a alma que tive tão perto, ao alcance das mãos, e que partiu com o vento que a chuva trouxe varrendo a esperança de um final melhor.Se bem que, provavelmente, nem se comece o que já acabou.

Isabel Cristina Oller
Enviado por Isabel Cristina Oller em 13/12/2010
Código do texto: T2670182
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