QUEM TEM MEDO DA MORTE?

Diz o Apóstolo Paulo: “O último inimigo a ser vencido é a morte”.

Falar no assunto morte, para algumas pessoas, é um terror. Tema proibido em qualquer tempo...

O curioso é que poucos raciocinam com Sócrates, o maior sábio da antiguidade: “Desde que nasci estou condenado à morte...”.

Os povos orientais encaram o momento da partida à vida espiritual como algo comum, inclusive há um adágio popular que diz: “Quando você nasceu todos sorriam, só você chorava. Viva de tal modo que, quando morrer todos lamentem, só você sorria”.

É fato que a melhor maneira de perder o medo de morrer, é começar o exercício do desapego, da conscientização de que, da Terra, nada levaremos, apenas a bagagem moral, adquirida com o esforço e dedicação ao bem. Em síntese, somos simples mordomos das coisas que Deus nos concede por algum tempo durante nossa estadia na vida terrena.

Mas, lamentavelmente, há muitas pessoas que apenas deixam porque não podem levar os bens, as pessoas ou coisas e candidatam-se a dores superlativas depois da morte.

No ocidente é costume dar um caráter fúnebre à morte. Algo que beira as raias do sobrenatural e, também por isso é que não se gosta de abordar tal assunto...

Todavia, queiramos ou não todos enfrentaremos este momento. Uns mais cedo outros mais tarde, só que ninguém escapará desta realidade.

Agora, já que não há como fugir, porque não adquirirmos alguma compreensão a respeito do tema, enquanto é tempo, ou seja, enquanto estamos por aqui...

O medo da morte está sempre ligado ao temor do desconhecido, a algo que não se tem idéia de como é o momento fatal, nem o lugar que chegaremos do outro lado da vida.

Então porque não buscarmos nos informar a respeito, assim como um viajante que vai a um país desconhecido, se interessa em saber como é o lugar, como são os costumes, as pessoas, qual a língua que se fala para aprender sobre ela, etc..

Não podemos fazer como o avestruz: enfiar a cabeça na terra e pensar que está a salvo. Daquele momento ninguém fugirá... Então, é melhor estar preparado.

Pouco importa se somos jovens ou velhos! Quantos jogadores de futebol, atletas, jovens na flor da idade, que sequer desconfiavam que tivessem ou que iriam ter alguma doença, inesperada e fatal, não têm morrido pelos estádios do mundo? E, principalmente aqueles de grandes clubes, dispunham de toda medicina possível e imaginável, entretanto... Ninguém sabe a hora, nem os jovens nem os velhos, portanto, é rematada tolice não pensar em algo que todos defrontaremos. O melhor é estar preparado, para não sofrer tanto...

O tema é indigesto, porém, não dá para sair pela tangente...

Foi perguntado a Francisco, o Santo de Assis, se morresse à tardinha, como é que se comportaria, ele respondeu: “Continuaria capinando meu jardim...”.

Então...

PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 02/01/2011
Reeditado em 16/10/2012
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