As confições Marta

As confições de Marta

Eu sou Marta, advogada, estou casada há quinze anos tenho duas filhas gêmeas são pré adolescentes.

Me casei completamente apaixonada, tudo era lindo, maravilhoso, vivemos momentos inesquecíveis.

Mais o tempo passou viram as meninas e mesmo com o corre-corre do dia a dia, tudo foi ficando monótono, já não tínhamos mais aquele entusiasmo de antes penso que é uma fase que toda relação passa, mesmo aquelas que parecem mais estáveis, como era a minha.

Foi então que precisando fazer uma pequena reforma em casa, contratamos um pedreiro: Geraldo. Era alto, moreno, forte, de olhos verdes, rústico, grosseiro, sem instrução, mais tinha a seu favor um sorriso largo, franco que mostrava os dentes brancos, inspirava confiança.

Não posso atinar o que aconteceu quando vi da janela aquele homem sem camisa, com a pele brilhando com o suor que escorria pelo seu corpo.

Dei assas a minha imaginação, pensando como seria fazer amor com aquele homem, que era o oposto do meu marido.

As fantasias da minha cabeça não existiam censura, valia tudo.

Eu lutava contra meus pensamentos tão profanos, ao mesmo tempo queria experimentar aquele pecado na forma de homem.

Sinceramente, sempre fui tão certinha até careta, pregava moral e bons costumes. De repente me sentia uma prostituta com os desejos a flor da pele, minha imaginação não tinha limites, assim peguei muitas e inúmeras vezes em pensamentos e foi muito bom.

Logo terminou o serviço, ele foi embora sem saber de nada.

Fiquei pensando como seria se tivesse vivido todas essas emoções realmente, mais tudo não passou de um sonho profano, que eu não queria guardar só para mim.