A educação é o caminho: Reflexões

Dizem que o dinheiro move o mundo. E eu aqui comigo me pergunto: Será? Em que sentido se usa o verbo mover? Sob que ângulo se faz esta afirmação?

E o que pensar quando o céu exaurido se rebela e chora tanto que encharca a terra e abre chagas em morros, e soterra sem piedade, descontroladamente, tudo o que está na sua frente, destruindo anos de trabalho, e o pior, ceifando vidas? O que estimulou isso? Não seria o descaso, a incompetência, a leviandade, a indiferença, o egoísmo, a ambição, a corrupção?

O que move o mundo realmente?

Sou professora. Durante anos a fio, além do conhecimento, tentei passar aos jovens valores e estou convicta de que, para minimizar as consequências de tragédias como essas que acontecem todos os anos, nos mais diversos pontos do planeta, é preciso começar cedo, primeiro ensinando em casa o respeito pelo meio ambiente, dando seguimento na escola. Pais e professores unidos podem melhorar os jovens e o mundo.

Como cidadã e professora, não me eximo de culpa, talvez se tivesse educado melhor, insistindo para que meus alunos se preocupassem em colocar o lixo no lugar certo; talvez se tivesse sido mais obstinada em disseminar o cuidado com a natureza... talvez se... talvez se... talvez se...

Por enquanto nós, gaúchos, estamos assistindo à desgraça, mas até quando? Será que um dia não seremos atingidos?

Estou convencida de que a educação é o caminho para amenizar os efeitos catastróficos das convulsões da natureza, que, agredida, mais cedo ou mais tarde, devolve, de maneira selvagem, com juros altíssimos e correção monetária o que a sufocou durante muitos anos.






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