Sozinho na multidão

Sábio e aquele que sabe que nada sabe, assim dizia Sócrates e eu “como diziam outros sábios” achei que sabia quase tudo de quase nada e agora após longa jornada descobri que sei quase nada de quase tudo; Parei não revi meus conceitos, na vasta ignorância que me é peculiar pré concebi julgamentos deixei me levar pelas capas não priorizei os conteúdos.

Enredei-me por caminhos que fazem os hipócritas e rotulando coisas me fiz ignorante e as pessoas dei lhes adjetivos pejorativos ou não, não importa com ironia e descaso, tipo assim perde o amigo más não perde a piada.

Fui inconveniente me achando engraçado com leviandades feri sentimentos, perdi por vários momentos a oportunidade de calar-me e sabias as palavras que dizem que, quem fala não pensa e quem pensa fala menos tolices e asneiras.

E eu com minhas sacadas geniais, me achando no centro das atenções quanta bobagem.

Nunca tive um amigo leal apenas colegas circunstanciais, não que não quisessem ser meus amigos e até ressaltavam minhas qualidades, más eu realçava lhe os seus defeitos e então sem alternativas se foram.

Hoje em meio à multidão me sinto só e as duras penas aprendi que por mais que se saiba, sabe mais quem nada sabe.

Kduborges
Enviado por Kduborges em 26/01/2011
Código do texto: T2754282
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