AMIZADE FRATERNA

Amigo leitor, quando me deparo com conflitos universais vem na minha cabeça o que poderíamos fazer por um mundo cheio de guerras, atritos, e gerações ameaçadas a viver sem um elo de amizade fraterna. Como diz a irmã Madre Tereza de Calcutá - (1910-1997) “ A pior calamidade para a humanidade não é a guerra ou o terremoto. É viver sem Deus. Quando Deus não existe, se admite tudo“. O nosso maior defeito está nas atitudes que a vida nos leva a tomar, enquanto milhões de pessoas sofrem sem condições dignas de sobrevivência, idosos maltratados e crianças abandonas nas ruas.

A verdadeira dignidade está no pensar certo, nas formas muitas vezes criadas para a sobrevivência de uma nação. Ongs ganham destaque pela sua atuação, esquecendo os meios básicos de doações e arregaçando as mangas em busca de soluções não paliativas, mas concretas. Acredito nas palavras de Confúcio (551 a.C. - 479 a.C.) quando ele diz que: “Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”.

A melhor busca para curar as cicatrizes e feridas existente no mundo é alertando as pessoas que devemos ser mais capazes, humildes no sentido de abraçar a causa certa - no lugar certo. Charles Chaplin (1889 —1977) confessou que "Pensamos demasiadamente, sentimos muito pouco, necessitamos mais de humildade que de máquinas. mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e Tudo se perderá".

Quando a vida nos mostra a dureza dos dias fadados, suados, ficamos aleatoriamente designados à submissão do pensamento em devaneios pelo nosso sol de cada dia, e ai cabe o dizer de Ernesto Che Guevara (1928 -1967): "É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais".

Com tudo isso entra a única razão para o qual podemos viver, é com amigos fortes, leais, e dispostos a caminhar em uma única corrente. Fica meio parecido com uma utopia, mas já vi grandes homens fazerem feitos nunca antes visto. Não perderei a esperança, como também não ficarei de braços cruzados.

02/10/2006.

Kleber Negreiros
Enviado por Kleber Negreiros em 01/11/2006
Código do texto: T279576