Numa conversa matutina

Hoje, bem cedinho, por volta das cinco e meia da manhã, tive o prazer de desfrutar um tempo precioso com um amigo de caminhada. Aqueles que surgem e faz com que o dia seja melhor. Pois bem, falamos sobre vários assuntos, até que o tema foi centralizado no calor que anda assolando o meu estado, Rio de Janeiro. Aqui os termômetros têm marcado 40º, quase todos os dias desde o último dia dois. E aí vem as conseqüências, falta d'agua e energia elétrica, desconforto físico, insônia e por aí vai.

Num determinado momento, o amigo lembrou de um outro tempo. Tempos estes em que os quintais das casas eram mais arborizados e o vento marcava os dias e noites com mais freqüência. Deixei-o falar, olhando em minha volta e constatando os prédios e construções que surgem e a gente nem da conta.

Ao final do bate-papo, o amigo de caminhada concluiu: "Sabe qual é o problema? é que cada um só pensa em si e o dinheiro tem sido a principal causa da existência humana. Todo mundo quer se dar bem, que se dane o mundo em que nossos filhos e netos vão viver".

Concordei tristemente com ele.

Segui meu caminho e ele o dele, mas esta breve conversa ficou. Tanto que estou aqui escrevendo este texto e só acrescento um ponto: O homem é livre para escolher seus caminhos, porém fica condicionado as conseqüências destas escolhas. A mudança não é só uma questão de governo ou do vizinho do lado, é uma escolha de cada um de nós.

Você já parou pra pensar em que mundo sua descendência vai viver?

Meu Deus.... Nos ensine a amar e a cuidar deste universo maravilhoso que o Senhor criou para nós. Nos re-eduque no trato com nossos semelhantes, com a natureza e com a vida. Por favor.