"CAINDO" COM PÁRA-QUEDAS.

Dizem que quando estamos prestes a morrer, toda nossa vida passa como um filme em nossa mente.

Estavam todos a espera de André, só que ninguém espera que ele fosse chegar de pára-quedas até que ligaram um telão com imagens ao vivo, foi aquela surpresa, eles estavam em queda livre após saltar de um avião, André três amigos e um cinegrafista profissional especialista e gravar saltos de para quedas.

Na hora em que apareceram as imagens, foi aquela gritaria, aplausos e assobios, ninguém esperava tamanha surpresa, dentre aqueles que esperavam havia dez pára-quedista companheiros de salto, e nem mesmo eles sabiam daquilo tudo.

Após o salto algo de errado aconteceu com André e nem mesmo o cinegrafista notou, ele ficou imóvel, paralisado em plena queda, em sua mente toda sua vida se passava, no rosto um sorriso estampado um tanto enrugado pelo vento.

Em terra um pára-quedista disse em voz moderada.

___Tem algo errado! Ele já deveria ter aberto o pára-quedas.

André estava imóvel.

___ ABRE! ABRE! Dizia outro pára-quedista já preocupado deixando o pessoal que assistia o telão muito preocupado, e na hora em que o cinegrafista abriu o para quedas e as imagens de André saíram de cena , todos correram para fora para ver o que aconteceria, foi o maior alvoroço, o pânico estava estampado na cara de todos, André continuava em queda livre, sua mãe não suportou e desmaiou, lá no alto dois de seus amigos também abriram seus pára-quedas, só que o terceiro pára-quedista, ainda em queda livre, notou a irregularidade e foi em direção ao André, e no que ele pegou em seu braço e sacudiu André voltou a si e abriu seu pára-quedas para alivio de todas que estavam em terra.

Pousou no local combinado e correu em direção a sua noiva que estava em prantos, sua maquiagem toda borrada havia manchado todo seu vestido branco, o véu e a grinalda haviam se perdido, o penteado não existia mais, o abraço e o beijo caloroso diziam que estava tudo bem.

Assim foi a maneira que André chegou a sua cerimônia de seu casamento.

O Velhão
Enviado por O Velhão em 03/03/2011
Código do texto: T2825738
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