Flores das nossas matas

QUEM É O OUTRO?
 
Eu você ele ela somos o outro, somos a dificuldade personalizada do quesito entender ou entender-se.
Temos grande dificuldade em compreender o outro e, por conseguinte, fazer-nos entender por esse outro, o nosso próximo, que nem sempre é tão próximo assim.
Convencido eu estou, que conselho não se deve dá a ninguém, e tão pouco querer que os outros façam o que sob o nosso ponto de vista, está correto ou é mais oportuno naquele instante. Sob o prisma da nossa visão, podemos ajudar sim, facilitando num dado instante àquele individuo, que é favorecido pelo nosso alcance momentâneo.
Enganamo-nos redondamente, o que se passa no consciente do outro, nada tem em comum com o que deduzimos estar ele a pensar. Por assim ser, estamos tomando as decisões por conta e risco nosso e não para favorecer o nosso próximo.
Sabemos existir tipos de pessoas para todos os tipos. E como lidar com toda essa gente de diferentes psiquismos?
É bastante complexo identificarmos uma linha padrão de convivência entre nós humanos. Eu quero ser o bonzinho, aquele que está disponível 25 horas por dia, outro quer ser o mal, aparentar o demolidor, outro quer ser o coitadinho; eu sou tão bom, não faço mal a ninguém, pobre de mim... E assim não sabemos por onde começar e nem como continuar ao lado de pessoas aparentemente opostas.
Quando o individuo procura construir no dia a dia a inteligência emocional, fica mais fácil lidar com ele. Mas que diabo é inteligência emocional? Segundo consta na Wikipédia, a enciclopédia livre, onde qualquer um pode consultar, Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.
Você já imaginou o que significa isto? É complicado pra dedéu. Entender os nossos sentimentos já é imcompreensível, imagine o dos outros?
Mas é assim que avançamos no mundo da compreensão humana, nos entendendo, faszendo-nos entender e procurando compreender o outro.
Será que somos mesmos tão diferentes uns dos outros? Ou nos apresentamos conforme a nossa carência emocional do momento?
É provável para quem ver e sente, que a sombra faça o monstro; pela falta de afetividade recebida ou doada pelo ou para o outro.
O ser carente carece de carinho, compreenção, afago e de quem o faça acreditar em si mesmo. De quem possa induzi-lo a construir um ego positivista, capaz de superar suas próprias deficiências.
Mas só se pode fazer isto, quando se é livre dos seus próprios impecílios, de suas próprias dificuldades.
Para suprir estas condições podemos dizer: primeiro eu, depois você; e então será possível uma restea de liberdade emocional e espiritual, quem sabe para sempre e o amor entre os seres ganhar mais tempo e fluir em abundância.
O substantivo “o outro” não existirá, mas predominará o pronome pessoal “nós” mais coletivo e em toda a sua plenitude.
 
                     Rio, 07/03/2011
                   Feitosa dos Santos