ESTE É O RENATO!

Renato bom amigo, gente boa, está sempre com a sua turma para o que der e vier. Está sempre por dentro de todos os acontecimentos. De sua trincheira, que é o seu bar, espreita todos os movimentos da Praça. Se tem dúvida do que está acontecendo, não tem nenhum acanhamento em perguntar: " Beraldo, qualé aquele pessoal que parou em frente à Prefeitura?"

Resposta dada, Renato satisfeito...

Renato e seus fregueses de sempre: Fernando, Mario Lúcio, Irineu, Carlos do Correio, Vicente de Dino, José Renato (amigo dos amigos de Quito, ex-prefeito de Porto Firme), Murilo, Carlinhos de Geraldo Quintão (quando está de férias) e alguns outros. Cerveja quente, sem tira-gosto, fez com que os seus fregueses ficassem vários dias com dor de garganta, pois comprou um freezer e as cervejas ficaram um pouco mais frias, o bastante para irritar as gargantas acostumadas às bebidas quentes...

Se entrar em seu bar mais de cinco fregueses de uma só vez, o nosso amigo perde o controle, pois não está acostumado a atender tanta gente... Bebe pouco na presença dos fregueses, mas quando estes vão embora e ele fecha o bar, aí sim, ele entorna o caldo. O Fernando e o Mário Lúcio adoram olhar pelo buraco da fechadura e ver o Renato "beber escondido".

Quando a turma vai fazer um churrasco e precisa calcular a quantidade de carne, vem sempre a pergunta: com Renato ou sem Renato? Se for com Renato pode aumentar mais uns dos quilos.

Para o Renato, a pior coisa do mundo é perder uma eleição. Depois de encerrada a votação, no dia da eleição, o Renato já entra em pânico: "Será que vai dar prá nós? Aqueles fé da mãe tão com a cara bem alegre..." Não gosta de assistir à apuração no início, mas se o seu partido estiver ganhando, ele corre para Piranga. Chega dizendo todo prosa: “Eu sabia que esta nós não perderíamos de jeito nenhum!". Nas comemorações das vitórias toma uns goles a mais, não abre o bar e manda dizer para os fregueses que viajou para Astolfo Dutra , onde mora o seu irmão João Bosco.

Certa vez sentindo-se muito cansado, resolveu passar uns dias na casa de um seu compadre, na roça. O compadre, a comadre e o afilhado receberam-no com muita alegria. Sabedores de que ele era "um bom prato", fizeram do bom e do melhor para agradá-lo. No primeiro dia mataram um pato, no segundo um leitão, no terceiro um cabrito e assim por diante. Passados uns quinze dias, o terreiro do compadre estava vazio...O Renato percebendo isso tratou logo de marcar a data de voltar para casa. Na hora do jantar ele disse: "É compadre, amanhã o senhor me acorda de madrugada, já descansei bastante e é hora de voltar para casa".

A comadre fechou os olhos e deu um "Graças a Deus!". Só no pensamento, é claro. De madrugada o compadre bateu na porta do quarto de Renato e disse:" Ô compadre, já é madrugada, pode levantar, o galo já cantou..." Aí o Renato respondeu: Tem um galo ainda ? Vou deixar para ir amanhã..."

Este é o Renato que conhecemos.

Se algum dia ele aparecer modificado, não acredite. Foi falsificado!

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murilo de calambau
Enviado por murilo de calambau em 08/03/2011
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