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TELEPATIA...


A questão da transmissão do pensamento sempre me fascinou, talvez porque, ainda um adolescente fiquei sabendo que a Rússia, à época, desde muito tempo realizava experiências de telepatia e os cientistas soviéticos diziam que foram capazes de transmitir telepaticamente de uma mente a outra, numa distância de 640 quilômetros. Aquilo para mim era algo encantador...
À ocasião, eu tinha um amigo, também adolescente, de uns 16 anos, sua família era oriunda da União Soviética. Seu nome era singular: Nikita. Dávamos-nos muito bem e eu frequentava sua casa e ficava ouvindo seus pais comentarem essas coisas de transmissão de pensamento ou percepção extra sensorial, testes psíquicos.
O pai de Nikita, que era um pesquisador do assunto, costumava fazer conosco uma brincadeira para verificar nossa suposta paranormalidade.
Contou-me o pai do Nikita que, em 1959, os norte-americanos tinham realizado um teste de E.S.P (Percepção Extra Sensorial) dentro de um submarino atômico chamado Náutilus e disseram que a telepatia funcionava normalmente entre a embarcação e a terra firme, até quando o Náutilus descia ao fundo do mar. Era natural que os Russos soubessem disso, pois, afinal, estavam em plena Guerra Fria...
Inclusive, conta-se que, durante um dos pousos na lua, astronautas americanos realizaram experiências telepáticas com o centro de comando da missão em terra. Mas, como tudo é segredo militar...
A telepatia sempre fascinou os Chefes de Estado antes mesmo da 2ª Guerra Mundial.
Há relatos de que investiam pesado na descoberta de telepatas que eram utilizados para descobrir segredos militares.
O fato mais impressionante foi a existência de um telepata que foi testado pelo ditador Josef Stalin.
O governante ouvira falar de um polonês chamado Wolf Messing, que detinha poderes incríveis e estava impressionando os pesquisadores.
Stalin mandou chamá-lo e perguntou se ele se considerava um telepata, a resposta foi que sim. Stalin ordenou-lhe provasse o que dizia.
Messing sai do palácio e vai até um banco próximo ao Kremlin, entra na agência, dirige-se a um caixa e escreve num papel: “isto é um assalto, entregue-me cem mil rublos”, olha firmemente para o caixa, um senhor já de certa idade; este vai até o cofre, apanha o dinheiro e entrega a Messing.
Novamente frente a Stalin, o ditador diz-lhe que aquilo não era prova de seus poderes paranormais e que Wolf precisaria apresentar algo mais convincente. O telepata pediu-lhe alguns dias para, sem aviso prévio, provar-lhe que era detentor de poderes mentais.
Dias depois, estava Stalin numa chácara nos arredores de Moscou, que era o local mais fortificado da União Soviética; nem sua mulher entrava ali - só uma pessoa tinha livre acesso, seu secretário particular, um sujeito de nome Béria - foi quando, de repente, o ditador vê surgir à sua frente Wolf Messing que lhe diz: “Conforme lhe prometi, aqui está a prova, eu sou um telepata!”. O mandatário soviético, assombrado, indaga como ele conseguira entrar, afinal, a segurança era perfeita. De que maneira entrara na fortaleza?
Messing lhe explica que ficara sabendo que ali, somente o secretário Béria tinha acesso, então, quando chegou à portaria deu uma ordem mental aos guardas dizendo eu sou Béria; os guardas, sob o efeito da ação mental do telepata, viam a Béria e não a ele.
A partir daí, até o fim da guerra, nas reuniões de chefes de governo, Messing sempre foi visto a certa distância de Stalin, como se fora um assessor, todavia, sua tarefa era tentar adivinhar o que os outros governantes estavam pensando...
Para mim, o assunto é deveras fascinante.
É fato consumado a possibilidade da transmissão do pensamento. Isso ocorre muito mais que imaginamos.
Houve tempos em que me assustava com a facilidade em descobrir o que meus interlocutores estavam pensando. Era algo intrigante. Vez em quando, eu ficava com medo, porém, depois me acostumei à ideia.
Mais tarde, aprendi a desconcentrar e, hoje em dia, estou muito tranqüilo com relação ao assunto.
A transmissão do pensamento é algo que está embasado em leis físicas, até porque, na atualidade, cientistas japoneses declararam ter conseguido fotografar o pensamento.
Ora, partindo do princípio de que o pensamento é composto por matéria gerada pelo dínamo que é o cérebro, instrumento do espírito que o comanda, fácil é entender como a onda mental se transmite, é sintonizada por outras mentes, a exemplo das ondas hertzianas e tantas outras que nos envolvem e não as vemos...
O princípio da sintonia preside sempre a assimilação das correntes mentais. É como uma estação de rádio que, para ouvi-la é necessário efetuar a sintonia exata...
Dizem que, ao lermos um livro, se nos mantivermos profundamente concentrados no que o autor escreveu, poderemos até sintonizar com a mente do autor da obra. Isto é algo que pude comprovar...
Aquilo que, frequentemente, parece coincidência, mais não é do que pura transmissão de pensamento. São comuns as expressões: “Você pensou o que pensei?”; “Como adivinhou o que eu estava pensando?”; "Puxa, tivemos a mesma ideia!”, e por aí vai...
Por isso tudo, é mais que importante cuidarmos do que pensamos, porque nosso pensamento é onda que viaja pelo espaço cósmico e poderemos sintonizar com outras ondas que não serão muito interessantes...
Lembremos o que afirmou o Apóstolo Paulo: Temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas...
PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 18/03/2011
Reeditado em 21/05/2014
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