Não se pode generalizar...

Esther Ribeiro Gomes

'O olhar de Deus, não é como o olhar do homem,

pois o homem olha as aparências, mas o Senhor olha o coração.'

Temos a mania de generalizar, ao fazer um pré-julgamento dos outros.

Por exemplo, dizer que os argentinos são chatos, os italianos e alemães barulhentos, os franceses antipáticos, e assim por diante...

Todo preconceito é odioso e falar sem pensar é, no mínimo, injusto.

Há argentinos chatos e outros simpáticos, como também há italianos, espanhóis ou brasileiros bons e maus, enfim, cada ser é único e não podemos culpar todos pelo comportamento de alguns.

Confesso que, às vezes, também cometi algumas injustiças ao dizer, por exemplo, que os motoristas de ônibus são grosseiros, que não respeitam os idosos, etc.

Ontem tive uma grata surpresa para reforçar o que penso a respeito de não generalizar.

Ao entrar num ônibus disse ao motorista que não precisava pagar a passagem e ele, gentilmente, nem pediu documento, apenas me perguntou se eu tinha mais de sessenta anos.

Eu respondi que neste mês de abril vou completar sessenta e quatro anos e ele, muito educado, me deu os parabéns, desejando muita saúde e felicidade.

Quando cheguei ao meu destino, desci do ônibus e já na rua, olhei para o motorista e ele, muito simpático, me acenou sorridente.

Foi mais uma lição que aprendi nesta vida: há motoristas grosseiros e outros muito educados...

Nunca é tarde demais para aprender!

Devíamos adquirir o hábito de elogiar com a mesma rapidez que temos ao criticar, pois faz bem ao coração e nos torna mais simpáticos...

Afinal, a vida é curta demais e um sorriso sempre embeleza o rosto e alegra a alma!

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 02/04/2011
Reeditado em 03/04/2011
Código do texto: T2885746