Ovelha Negra
Minha vida era sossegada.
Até virar a ovelha negra.
Não me perdi de propósito.
Foram as circunstâncias da vida.
Que me fizeram seguir outro rumo.
Sem compaixão na solidão.
Fui expulsa de casa.
Com uma mão na frente e outra atrás.
E a alma de doidivanas.
Como me diziam em meu antigo lar.
Segui meu rumo.
Cantei, dancei, bordei.
Virei presidente da minha vida.
Com dignidade venci.
Junto com minhas idéias.
Mudei maneiras de pensar.
Escrevi livros, músicas.
Com o mundo aos meus pés.
Vejo que não errei nas escolhas.
Quem errou foram os críticos.
Diferentemente venci.