Ovelha Negra

Minha vida era sossegada.

Até virar a ovelha negra.

Não me perdi de propósito.

Foram as circunstâncias da vida.

Que me fizeram seguir outro rumo.

Sem compaixão na solidão.

Fui expulsa de casa.

Com uma mão na frente e outra atrás.

E a alma de doidivanas.

Como me diziam em meu antigo lar.

Segui meu rumo.

Cantei, dancei, bordei.

Virei presidente da minha vida.

Com dignidade venci.

Junto com minhas idéias.

Mudei maneiras de pensar.

Escrevi livros, músicas.

Com o mundo aos meus pés.

Vejo que não errei nas escolhas.

Quem errou foram os críticos.

Diferentemente venci.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 13/04/2011
Código do texto: T2906203
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.