RADIO
Jerônimo o Herói do Sertão e seu fiel bobo da corte Moleque Saci. O Sombra. Historias do tio Janjão.
Todos na sala ouvido rádio esperando Jerônimo dar cabo dos bandidos, salvar a mocinha Diana, e escutar moleque saci dizer alguma bobagem que fazia todo mundo rir de montão.
“Quem sabe o mal que se esconde no coração dos humanos? O sombra sabe”. Hoje eu sei que O Sombra original foi programa radiofônico norte americano. Anos 1950 a gente já comprava enlatados americanos.
O sombra americano tinha poderes sobrenaturais, presente de algum guru tibetano ou coisa parecida. O brasileiro também tinha claro, mas deve ter conseguido com a mãe de santo Valdirene de Padilha, lá no morro da mangueira. Mas mesmo com poderes ele não dispensava o poder da 45 automática. “seguro morreu de velho”.
Histórias do Tio Janjão. Quanta inocência, como criança era e ainda é enganada. Mas era bom pra caramba saber que o feliz para sempre era possível.
Nas válvulas super quentes do rádio agente tinha aventuras, terror, suspense e sonhos. Eu me lembro de algumas vozes saídas do rádio. Belíssimas vozes.
Certo dia chegou lá em casa uma novidade inacreditável. Era um novo rádio muito diferente do nosso. O rádio spyker. Não precisava ligar na tomada da parede e cabia na minha mão. Embalado numa capa de couro marrom com cheiro de couro.
Tinha uma correia para pendurar no ombro. A gente ia pra qualquer lugar ouvindo radio. Na correia uma bolsinha onde ficava guardado o egoísta, que hoje atende pelo nome de fone de ouvidos. Foi um sucesso o tal radinho.
Mas a radio não era mais a mesma, colocaram televisão na sala .
Sou saudosista confesso. Vi na feira de antiguidades o rádio de pilhas e lembrei dessas coisinhas. Tentei encontrar na net vozes do radio de minha adolescênsia. Não encontrei as que procurava, mesmo por que eu não sei o nome dos donos das vozes.
Mas encontrei vozes conhecidas. Postei duas em áudio. Talvez você lembre daquelas vozes.
Jerônimo o Herói do Sertão e seu fiel bobo da corte Moleque Saci. O Sombra. Historias do tio Janjão.
Todos na sala ouvido rádio esperando Jerônimo dar cabo dos bandidos, salvar a mocinha Diana, e escutar moleque saci dizer alguma bobagem que fazia todo mundo rir de montão.
“Quem sabe o mal que se esconde no coração dos humanos? O sombra sabe”. Hoje eu sei que O Sombra original foi programa radiofônico norte americano. Anos 1950 a gente já comprava enlatados americanos.
O sombra americano tinha poderes sobrenaturais, presente de algum guru tibetano ou coisa parecida. O brasileiro também tinha claro, mas deve ter conseguido com a mãe de santo Valdirene de Padilha, lá no morro da mangueira. Mas mesmo com poderes ele não dispensava o poder da 45 automática. “seguro morreu de velho”.
Histórias do Tio Janjão. Quanta inocência, como criança era e ainda é enganada. Mas era bom pra caramba saber que o feliz para sempre era possível.
Nas válvulas super quentes do rádio agente tinha aventuras, terror, suspense e sonhos. Eu me lembro de algumas vozes saídas do rádio. Belíssimas vozes.
Certo dia chegou lá em casa uma novidade inacreditável. Era um novo rádio muito diferente do nosso. O rádio spyker. Não precisava ligar na tomada da parede e cabia na minha mão. Embalado numa capa de couro marrom com cheiro de couro.
Tinha uma correia para pendurar no ombro. A gente ia pra qualquer lugar ouvindo radio. Na correia uma bolsinha onde ficava guardado o egoísta, que hoje atende pelo nome de fone de ouvidos. Foi um sucesso o tal radinho.
Mas a radio não era mais a mesma, colocaram televisão na sala .
Sou saudosista confesso. Vi na feira de antiguidades o rádio de pilhas e lembrei dessas coisinhas. Tentei encontrar na net vozes do radio de minha adolescênsia. Não encontrei as que procurava, mesmo por que eu não sei o nome dos donos das vozes.
Mas encontrei vozes conhecidas. Postei duas em áudio. Talvez você lembre daquelas vozes.