Acusar é mais fácil do que perdoar!

O país Brasil precisa ajustar-se a modernidade em vários entendimentos. Crescer em qualquer sentido exige uma preparação forte, ajustada, conexa. Comparo a isso ao que chamamos de Princípio da presunção da inocência, quando qualquer suspeito culpado deve ser tratado como um inocente até provar-se em contrário. A lei deve está sempre imersa em um contexto de igualdade e de Democracia, já que todos nós somos iguais diante dela, ou melhor, sob ela!

Toda discussão suscita questionamentos e é, exatamente desse meio que saem as novas dádivas do entendimento e os frutos efetivos do que se procura acertar. Crescer embute melhorias em sentido amplo.

E quem é louco desafiar os espíritos? Há cousas que são axiomáticas, regras que nos são lucidamente necessárias, comportamentos que nos engrandece. Atirar a primeira pedra é algo difícil demais para qualquer ser humano que se preze. De forma açodada, discussão nenhuma produz frutos seguros. É na calmaria que o homem relaxa e pensa cuidadosamente no que passou e previne-se do que estar por vir.

A sociedade brasileira, a meu ver, enfrenta um farto quadro de disparidades, daí ser muito mais lógico exorcizarmos o mal do que retirarmos o sangue dos agressores disfarçados de agredidos. Eu, ainda assustado e profundamente desentendido das mais justas explicações para o problema que assistimos recentemente, estou a pensar no que levou aquele psicopata/sociopata a matar os inocentes daquela escola do Rio de Janeiro. Pressuponho que ali houve uma resposta doentia à agressões morais, também doentias, feitas por tantos a apenas um (ele). Nada se justifica quando o fim é ceifar-se vidas humanas, mas, entender tudo isso passa por um crivo perdoador e uma reflexão além de natural. É de fazer dó ver-se um jovem a desafiar a própria vida,retirando vidas outras, tudo de forma muito obscura e pouco entendível aos olhos comuns. É bastante fácil taxar alguém de esquizofrênico, quando o mundo, há tanto tempo, deixou de ser um lugar apenas para os normais.

Eu tenho um amigo muito sincero, honesto, justo e que gosta bastante de ajudar as pessoas, mas, vive entretido em um ateísmo desinovador, onde tudo o que faz justifica nele próprio.É um professor universitário de bom conteúdo, mas não tem dentro de si um Deus vivo. Eu me pergunto: será que a esse jovem que matou tantos inocentes em uma escola pública do Rio de janeiro, não lhe faltava Deus no coração? Será que o que dizem dele não estaria escrito com letras bem diferentes se o mundo dos “normais” tivesse poupado sua alma de tantos constrangimentos em sua própria escola? Pois é bíblico: “Conhecereis a Verdade e a Verdade os libertará”.

Há algemas demais em um mundo desencontrado, onde cada um de nós quer ser o todo. Se o homem não aceita Jesus, como Jesus poderá agir em sua vida e evitar essas catástrofes humanas? Diz-me com quem andas e eu dir-te-ei quem és. Há mais verdade fora do agir humano do que dentro do seu indócil coração mundano. Precisamos inovar amando, para podermos sorrir saciados por um mundo novo e bom!