O QUE SERIA DE MIM SE NÃO FOSSE EU

O pavão abre suas asas para conquistar a fêmea que está próxima. Os mais antigos dizem que o pavão se mostra abrindo as asas, para mostrar o quanto é belo, depois olha para baixo e percebe que seus pés são feios, e por isso, fecha as asas, mais se parecendo com um peru colorido.

No entanto, tem-se usado a figura do pavão para dizer o quanto os indivíduos se comportam em exacerbar o quanto cresceram e apareceram. Assim, está frase está perfeitamente em sintonia com esta afirmação: o que seria de mim se não fosse eu.

Cada um de nós tem dentro de si um ego que mais se parece com um pavão. Tem horas que os egos dos indivíduos abrem suas asas e a pavonice aparece. Assim como a visão folclórica do pavão que fecha as asas quando percebe a feiúra dos seus pés, às vezes, esses indivíduos conseguem vislumbrar que dentro de si há algo de humano que os faz enxergar que não há muito do que se vangloriar por causa de sua efemeridade.

Já disse isso algumas vezes, na brincadeira é claro, mas há indivíduos que levam isso a sério de mais. No entanto, dentro de nós precisa saber que há coisas ótimas, muito boas, boas, regulares, ruins e péssimas. Embora que, isto soa mais como as possibilidades de conceitos em trabalhos acadêmicos. Nunca queremos ser alguém cujo conceito dos outros seja regular, ruim ou péssimo. Queremos sempre ser ótimos, com tanto que seja um ideal a ser atingido. Devemos querer crescer, aprender e mudar sem para melhor.

Outro ponto de análise importante é que sempre precisamos do outro. Os outros nos mostra que somos seres humanos, que precisamos interagir, dar e receber. Caso contrário, ainda que a frase seja uma realidade na vida de alguns indivíduos, estará sinalizando uma vida solitária, frustrante e vazia.

Esta sentença tem sua importância sim, para que também saibamos quem e o que somos, e que, por maior que seja a troca de experiências e de apreensão do conhecimento, se nós não tivermos consciência das nossas possibilidades, demonstrando insegurança, medo de afirmar o que somos e o que podemos alcançar,estaremos sempre a mercê dos outros. E, isto ninguém merece.